Área de arroz deve ter leve recuperação na região Central

Rio Pardo deve ampliar em 10,4% e Pantano Grande outros 7,1%, ainda abaixo da média histórica .

Segundo o engenheiro agrônomo do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Ricardo Tatsch, a área semeada com o grão em Rio Pardo, na região Central gaúcha, teve 7,7 mil hectares na safra 2019/20. O levantamento inicial de intenção de plantio prevê um aumento de 10,4%, para 8,5 mil hectares. Já em relação a Pantano Grande, eram 4,2 mil. A perspectiva agora é de um acréscimo de 7,1%, que deixaria a área total em 4,5 mil hectares.

O município de Passo do Sobrado deve permanecer com 600 hectares. “Não são grandes acréscimos. É pouco em comparação ao que já foi reduzido. Rio Pardo chegou a ter 11 mil hectares cultivados num passado recente”, observa Tatsch. “As áreas estão consolidadas. Os produtores fazem rotação entre arroz e soja. Mesmo com o aumento do preço da saca, não haverá grandes mudanças no que estava programado”, complementa.

Com relação aos preços, Tatsch credita o valor alto ao volume maior de exportações com um câmbio favorável, o que reduziu a oferta interna. “O que comanda é a oferta e demanda. A tendência é não ter um aumento significativo na área plantada. Com o dólar se mantendo em R$ 5,00, o preço da saca (50 quilos) deve ficar próximo a R$ 60,00”, estima.

Quanto ao clima, os prognósticos apontam para neutralidade ou La Niña enfraquecido durante a safra. Ou seja, favorável ao arroz, com mais radiação solar e menos dias nublados. “É bom para o desenvolvimento das plantas e há um menor risco de doenças”, explica.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter