Pesquisa aponta desaceleração no aumento do óleo, arroz e leite

Inflação dos produtos relacionados a cesta básica brasileira caiu em novembro e teve aumentos menores; entenda o motivo.

O preço do arroz tem aumentado desde o início da pandemia. 

Após meses de preços elevados em Ribeirão Preto, um levantamento feito pela APAS (Associação Paulista de Supermercados) apontou que a inflação relacionada a produtos alimentícios desacelerou em novembro deste ano, em relação às taxas de outubro. A diferença foi de 0,71%.

O estudo, intitulado IPS (Índice de Preços dos Supermercados), também mostra que itens da cesta básica brasileira tiveram aumentos menores pelo segundo mês consecutivo, apesar da alta demanda do exterior.

O preço do óleo, por exemplo, chegou a registrar 30,6% em setembro, caiu para 16,4% e chegou a 9,6%. Já o arroz caiu de 16,9% para 10,48%. Agora está em 5,7%.

Por fim, o leite, que alcançou inflação de 7,2%, teve deflação de 4,2%.

"O início dessa queda se deve ao fato de os consumidores estarem mais cautelosos e o Governo Federal ter zerado a taxa de importação do arroz. A redução dos preços, de uma forma geral, será mais perceptível quando começar a safra do início de 2021, aponta o presente da APAS, Ronaldo dos Santos.

A variação dos alimentos de bebidas é decorrente de uma série de variáveis, entre elas a alta do dólar, o auxilio emergencial, a exportação de milho e soja, e a peste africana que atingiu os suínos na China.

Ainda segundo a associação, um dos principais itens que puxou a inflação geral em novembro para cima são as proteínas.

A explicação é que o aumento se deve ao crescimento dos custos de produção devido à elevação da ração dos animais, ao aumento da demanda por suíno e à demanda internacional de importação. No geral, os cortes bovinos subiram 3,8% e as aves 2%, frente 5,3% e 9,1% registrados em outubro, respectivamente. Os suínos praticamente se mantiveram em 8%.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter