Colômbia exportará arroz para os Estados Unidos

 Colômbia exportará arroz para os Estados Unidos

Arrozeiros da Colômbia: buscando novos mercados. (Foto: Divulgação)

(Por Catarina Palácios, AR) Após dois anos intensos de negociações, a Colômbia passará a exportar arroz para os Estados Unidos. Para esta primeira ocasião, serão embarcados quatro contêineres. Ou seja, cerca de 100 toneladas que serão comercializadas pela empresa Thomas & Toledo LLC.

Este acordo é fruto do trabalho entre a Federação Nacional dos Produtores de Arroz (Fedearroz) e a Associação de Câmaras de Comércio da América Latina nos Estados Unidos.

“ Conseguir isso tem sido uma luta. É apenas o começo. Conseguimos uma competitividade que nos permite chegar a este tipo de mercado”, assegurou Rafael Hernández, gerente da Fedearroz, no âmbito do Plano de Socialização da Exportação de Arroz para os Estados Unidos.

O responsável destacou ainda que os contentores que serão enviados levam grãos que foram cultivados por mulheres na Colômbia. “Este ano podemos ver com grande satisfação que das mulheres rurais podemos ter exportações de arroz. Este é um contingente pequeno, mas com certeza continuará crescendo porque o grão colombiano é de qualidade. Podemos até trabalhar na denominação de origem com exemplos como Tolima”, disse o ministro da pasta agrícola, Rodolfo Zea Navarro, que acrescentou que as exportações também podem ajudar a regular os preços dos cereais na Colômbia.

ARROZ EM CUBA

O mercado vem se expandindo ao longo dos anos. Atualmente, a produção nacional de arroz destina-se, em sua quase totalidade, ao mercado interno. Isso gerou períodos de excesso de oferta e mudanças para baixo nos preços dos arrozais. O que tem afetado negativamente o agricultor. Entre 2018 e 2019, foram realizados diversos pilotos de exportação para países como o Canadá. Finalmente, no ano passado, Fedearroz fez a primeira exportação de arroz colombiano para Cuba, cerca de 300 toneladas chegaram naquele país.

Para melhorar a competitividade e a renda dos produtores, o ministro Zea destacou que no ano passado foram investidos mais de 60 bilhões de pesos em apoio ao subsetor produtivo.

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