A história segundo a Capital do Arroz
Cachoeira do Sul, importante cidade da depressão central do Rio Grande do Sul e berço da mecanização da lavoura orizícola, que ostenta com orgulho o título de Capital Nacional do Arroz e promove bianualmente a Feira Nacional do Arroz, lançou no mês de agosto um projeto ousado: vai construir o Museu Internacional do Arroz, um espaço destinado a contar a história da cultura no Brasil e no mundo.
Inicialmente é projetada a localização do museu no complexo que sediou o Engenho Brasil (Roesch), o mais importante do Rio Grande do Sul na primeira metade do século 20. No local serão instaladas áreas para exposições de outros países arrozeiros, bibliotecas, salas de vídeo, salas de projeção, artesanato, artes plásticas, pinacoteca, memoriais de sementes, memoriais da indústria, exposição permanente de máquinas e implementos, memoriais de pioneiros, salas de exposições, restaurantes típicos, livrarias, educação patrimonial, história oral e outras atividades também ligadas à educação e, especialmente, à orizicultura. Pequenas lavouras, nos mais diversos sistemas, deverão ser formadas em ambientes especiais.
RESGATE – Segundo o presidente da ONG Defender, uma das organizações envolvidas na proposta, Carlos Eduardo Dreyer, o museu tem o objetivo de resgatar a história do arroz no Brasil e no mundo e servir de palco para construir passo a passo a moderna história desta cultura. A proposta prevê ainda a reativação de um locomóvel alemão de 480 HP para geração de energia, criando assim um ecomuseu.
Anote aí
Localizado no coração da cidade, o complexo Engenho Roesch é composto por um grupo de sete prédios, totalizando 17.307 metros quadrados de área construída num terreno de 18.036 metros quadrados. Inicialmente, a área aproveitada seria de 7,2 mil metros quadrados que possui três pavimentos divididos em diversas salas e compartimentos.