A importância de continuar apostando no arroz
Por Cristiane Delic*
A cultura do arroz atravessou momentos muito desafiadores 
Atualmente, 70% da produção orizícola brasileira é concentrada em terras gaúchas, de acordo com o órgão. O restante, é dividido entre estados de Santa Catarina, Tocantins e Mato Grosso. Inclusive, Santa Catarina, segundo a Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab) obteve aumento de produtividade de mais de 23% nos últimos 10 anos, o equivalente a mais de 232 mil toneladas, sendo que a área plantada variou apenas 5%.
Desta forma, um impacto climático desta magnitude no principal estado produtor, mesmo em um momento em que grande parte da colheita já tenha sido realizada, afeta toda a cadeia nacional do arroz, já que todo o Brasil recebe os grãos que são produzidos no Rio Grande do Sul.
Entramos no período em que os orizicultores começam a planejar a próxima safra, com mapeamento das áreas, aquisição de insumos e outras ações inerentes. Mas, diante do fato ocorrido com as enchentes, as dúvidas pairam junto aos produtores do estado: vale a pena continuar investindo na cultura? Um novo efeito climático, como o La Niña, que deve começar em julho e possui, dentre outras características, a mescla de períodos com alto índice pluviométrico, intercalado com ausência de chuvas, pode trazer incertezas aos agricultores.
Neste momento, a parceria e a aposta na cultura do arroz, principal alimento da população, deve seguir sendo o elo principal, já que somos os orizicultores brasileiros são os maiores produtores do grão fora da Ásia. Neste contexto, os produtores podem contar com a Corteva Agriscience. Nosso time de especialistas na cultura está sempre ao lado dos produtores, trazendo a melhor a recomendação de manejo para a cultura com ferramentas tecnológicas que ajuda no desenvolvimento da lavoura e no controle de pragas e doenças.
Por isso, queremos deixar um recado aos agricultores: #AcreditenoArroz.
Cristiane Delic é Líder do Portfólio de Arroz da Corteva Agriscience



1 Comentário
Mesmo que o governo queira intervir nos preços e os juros estejam altos??? E o endividamento só aumente??? Eu penso que temos que reduzir área para ter preços compensadores… O resto é utopia de sonhador!!!