A volta do arroz

 A volta do arroz

O arroz irrigado voltou ao sistema de produção da Fazenda Santa Júlia, do engenheiro agrônomo Felipe Dias, em Bagé, com a irrigação por pivô central. Criou-se uma nova realidade, com matriz de custos bem mais racional, além da sinergia desta cultura em rotação com a soja. “Porém, como não havia arroz irrigado por aspersão em nosso município, eu tinha algum receio”, admite.

Então, a RiceTec Sementes mostrou interesse na experiência e propôs uma parceria em 25 hectares, que é a atual lavoura. Dentre os benefícios que julga o mais importante em lavoura de arroz irrigada por aspersão, cita a não dependência de uma escala maior para viabilizar esta atividade. A estimativa inicial era de que com uma produtividade de sete mil quilos por hectare e a comercialização da saca de 50 quilos por R$ 42,00, o custo se pagasse.

No entanto, no final de janeiro tudo indicava uma produtividade de até oito mil quilos por hectare e os preços da saca já ultrapassavam R$ 50,00. “Tudo indica que a primeira lavoura já vai se pagar e dar lucro, sem contar as vantagens da rotação para a soja na próxima temporada”, afirma.

QUESTÃO BÁSICA
Nas duas últimas safras, marcadas por estiagens severas na região, a propriedade está produzindo ao menos 30 sacos de soja a mais sob pivô, mas com clima favorável, a área de sequeiro já obteve melhor resultado.

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