Agricultura registra permanência de deficiência hídrica
Situação preocupa orizicultura gaúcha. Fronteira-Oeste é a zona mais atingida.
Especialistas do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado afirmaram, ontem, na Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), que nos próximos três meses a chuva será insuficiente para o bom desenvolvimento das lavouras, em particular a de arroz. “A deficiência hídrica prosseguirá na maior parte do Rio Grande do Sul e o nível dos açudes deve continuar baixo”, afirma o coordenador estadual de Planejamento Agrícola da SAA, Edegar da Silva.
A conclusão está no quarto boletim com previsões do conselho para diversas culturas, editado na tarde de ontem. O colegiado considerou o histórico climático dos últimos 30 anos em território gaúcho e aponta uma tendência de normalidade climática de julho a setembro, o que significa volume de água aquém do necessário para os cultivos do período. “Na verdade, há projeção de que até dezembro as precipitações não sejam suficientes”.