Alta tecnologia feita em casa

“Perdemos muitos produtores pelo caminho em quase duas décadas de crise, endividamento, preços aviltantes, planos econômicos ancorados na produção agrícola. Mas a grande maioria sobreviveu e está fazendo essa orizicultura profissional que estamos testemunhando crescer.”
Artur Albuquerque, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul .

O que se convencionou a chamar de alta tecnologia do Projeto 10, uma das iniciativas técnicas mais importantes do Irga para a busca de alta produtividade, na prática não se traduz com tanta pompa assim. Os bons resultados alcançados e a defini-lo de novas e maiores metas são explicados pela transferência eficaz dos conhecimentos da pesquisa para os produtores. Ao longo de três anos, muitas adequações foram feitas de acordo com a lavoura, o produtor e sua realidade. Paradigmas foram quebrados com inovações tecnológicas que proporcionaram um manejo mais eficiente da lavoura.

A participação de produtores ávidos por conhecimento e por melhores resultados na lavoura foi fundamental. Depois de enfrentar muitos anos de crise, a lavoura arrozeira inclusa no projeto está profissionalizada e em busca de resultados. Esse é um dos fatores fundamentais do sucesso do programa. Na verdade, o Projeto 10 e o Programa Arroz RS chegaram no momento em que o produtor gaúcho queria e estava apto a adotar a tecnologia disponibilizada pelo setor de pesquisas.

O impacto da adoção do manejo preconizado no Projeto 10 na produtividade gaúcha ainda é muito recente para mensurar e será alvo de avaliações especiais na 13ª Fenarroz, neste mês, em Cachoeira do Sul, e durante o ano em eventos regionalizados. Esta edição da revista Planeta Arroz traz reportagens sobre os dois eventos, o Projeto 10 e a Fenarroz. Boa leitura.

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