Arroz do Irga some em Cachoeira do Sul (RS)
15 mil sacas estavam em área arrendada pela Cotricasul, cooperativa que enfrenta dificuldades financeiras.
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) foi acionada pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) para desvendar o mistério sobre o paradeiro dos 15,3 mil sacos de arroz que estavam depositados na unidade da autarquia na Rua Moron, que foi arrendada no início do ano passado pela Cotricasul. O Irga teria recebido este arroz dos produtores como pagamento pelo uso da água da Barragem do Capané. Ao constatar que o cereal desapareceu, o Irga notificou a Cotricasul para saber o que houve com o produto.
A Cotricasul então teria pedido um prazo para pagar o valor relativo aos sacos de arroz em safras futuras, o que foi negado pelo Irga, que repassou o caso no dia 29 de dezembro para a PGE. O pedido da Cotricasul indica que o produto foi vendido pela cooperativa? Não é possível responder este enigma, pois o presidente da Cotricasul, Eduardo Ramos Pereira, não concede entrevista ao Jornal do Povo. O ex-diretor comercial do Irga Rubens Silveira afirma não saber de nada. Considerando que o saco de arroz custa R$ 23,00, o prejuízo do Irga com o suposto crime gira na casa dos R$ 350 mil.
CRISE – A Cotricasul havia arrendado a unidade do Irga por cinco anos, aumentando a sua capacidade de armazenamento de grãos em 170 mil sacos. Hoje a Cotricasul está em crise financeira, inclusive tendo demitido 23 dos 35 funcionários no fim do ano passado. Nesta quarta-feira, Pereira espera os associados para discutir a possibilidade de vender, arrendar ou alienar imóveis, que está negociando com a Camera Agroalimentos. A indústria de Tucunduva tem o interesse em arrendar a cooperativa para usar como unidade de armazenamento de grãos.
1 Comentário
Sem comentarios, como tem pilantras neste Brasil.
Produtores batalham, grandes riscos e os engravatados levam toda a grana, como diz meu amigo Datena; CADEIA NELES, ME AJUDA MINHA GENTE VAMOS COLOCAR ESTES VAGABUNDOS NA CADIA.
alceu