Arroz ganha comitê no PGQP
A Fundação Nacional do Arroz tem todos os motivos e responsabilidades para divulgar e proteger a adoção de ferramentas da qualidade total no Rio Grande do Sul. O órgão está encarregado de gerenciar o futuro comitê setorial da orizicultura dentro da Associação Qualidade RS/Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). O presidente da fundação, Antônio Paz, destaca que o objetivo do comitê será justamente fornecer métodos de gestão no campo para a redução das perdas no cultivo e colheita do arroz, principal produto agrícola do estado.
O fomento na qualificação será a continuidade de cursos de especialização que envolverão toda a cadeia produtiva, do cultivo à industrialização. "Neste cenário econômico é importante apontar para um problema que vem se alastrando em nosso estado (se faz evidente na parte sul do Rio Grande do Sul), que é a perda de grãos na lavoura arrozeira, o que colabora com a redução de oferta de produtos, perda de mercado, aumentando as importações", reforça Renato Vieta, da Fundarroz, justificando a oferta de cursos de especialização na lavoura orizícola.
"Acreditamos que administrar é essencial", continua o técnico Vieta, "é parte fundamental no agronegócio, uma vez que administrar é prever, traçar metas e objetivos a serem atingidos, antever tendências do mercado no curto, médio e longo prazos. A orizicultura possui elevada significação social na economia de nosso estado. Para que ela continue se desenvolvendo, é necessário cada vez mais oportunizar conhecimentos e modernas técnicas de gerenciamento e a correta tecnologia operacional dos equipamentos agrícolas".
Na ponta da caneta
A recuperação de dois sacos que seriam jogados fora durante a colheita em cada hectare foi o ganho mínimo verificado pela Fundarroz nas lavouras onde o programa foi implantado. Foram registrados casos em que, dependendo da extensão da área plantada com arroz, o proprietário faturou R$ 100 mil com a política de treinamento pela redução nas perdas.