Arroz passa dos R$ 50,00 e já busca novo patamar

Pico da entressafra acelera alta.

Indicador de preços do arroz em casca aponta R$ 50,09 de média no Rio Grande do Sul, com a Zona Sul operando em até R$ 53,00 e elevação forte nas demais regiões. O indicador acumula alta de 4,27% em janeiro e recuperou-se, em dólar, para o equivalente a US$ 11,94 por saca de arroz em casca de 50 quilos, 58×10.

Dom Pedrito alcançou R$ 47,50 com R$ 48,50 a R$ 49,00 balizando Cachoeira do Sul, Restinga Sêca, Agudo, Rio Pardo e São Gabriel, R$ 49,50 em Alegrete e R$ 50,00 para o produto superior colocado na indústria em Uruguaiana, Itaqui e São Borja. No Litoral Norte e nas Planícies Costeiras, os preços médios variam de R$ 48,00 a R$ 51,00, dependendo da cultivar e do percentual de inteiros.

A expectativa de uma safra similar a de 2018/19, com atraso na colheita, baixos estoques de passagem, fortes exportações nacionais – graças ao câmbio –, menores colheitas no Uruguai e na Argentina e exportações do Paraguai para terceiros mercados têm ajudado a consolidar este cenário.

5 Comentários

  • BOM SE ESSE PRECO CONTINUAR ASSIN ATE O FINAL DA COLHEITA PRA NOS Q SOMOS AGUADOR E RECEBEMOS PORCENTAGEN SOBRE A AREA IRRIGADA VAI SER UMA MARAVILHA E VAI SER O MAIOR VALOR ACANCADO NA HISTORIA AGROPECURIA, TOMARA Q AS INDUSTRIAS NAO DERRUBEN ESSE VALOR .

  • A questão não são as industrias; é o consumidor migrar para outros produtos que podem substituir o arroz um ou 2 dias por semana, como o macarrão.
    Grandes aumentos de repente tambem paralizam o mercado varejista, já tão sofrido nos últimos 2 anos.

  • Que piada seu Anderson , o arroz é o alimento mais barato que existe e está com o preço super defasado, ninguém deixa de comer arroz pois se aumenta 20% São centavos de aumento enquanto que a carne passou de 20 reais para 30 , a picanha se encontra na faixa de 40 a 50 reais ou mais . É sempre a mesma historinha da indústria e dos atacados para baixar os preços ao produtor , com o dólar a 4, 20 se exporta também mas a Indústria lógico que não quer pois se acostumou a ganhar em cima do casca

  • Sr Ricardo, em momento algum mostrei desprezo pelo produto ou por aqueles que produzem,se entendeu assim lamento; enfatizo que o consumidor final está com dificuldades de consumo para pagar de 15 a 20 reais num pacote de arroz em dias futuros; porque o Sal. Min. nacional não evoluiu; embora a inflação da materia prima e demais custos tenha subido; o povão tem buscado produtos mais em conta; e substituindo algum(s) dias da semana o que lhe parece insubstituível por causa do baixo custo, no caso o arroz. Quem jogue mercadoria fora sempre haverá, pois existem todos os anos, algumas marcas do sul, que vem a SP, jogam fora 1, 2, 3 milhões subsidiando preços para o varejo na tentativa de se fixar na Grande SP e depois vão embora porque sentiram que o paulista/paulistano é bairrista e gosta de compra as marcas que a mãe ou avó dele comprava..suponho que no Sul haja tambem isso, mas não é o assunto em questão; embora influencia pesado na decisão na hora da compra no mercado.O custo de produção, transporte, seleção, empacotamento, impostos; nenhum deles pode ser esquecido na formação de preços, então pesado para os senhores, para a industria tambem, pois uma industria arrozeira normalmente tem uma linha pequena e de baixo valor agregado, tendo que concorrer com os mamutes. A solução sim é plantar quantidades adequadas, e acordar isso com países vizinhos; mas como cada povo uma cabeça, cada cabeça uma sentença..

  • Que comédia….
    No primeiro comentário, o senhor Anderson falou que a indústria não é responsável por forçar o preço do arroz para baixo. No segundo comentário disse que a indústria baixa o preço do arroz para conseguir espaço no varejo….
    Cada um que aparece aqui…..
    A carne aumentou de preço, ninguém deixou de comer, cervejas e refrigerantes sobem, mas o consumo aumenta….

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