Arrozeiros buscam medidas para o setor em agenda em Brasília

 Arrozeiros buscam medidas para o setor em agenda em Brasília

Reunião em Brasília entre Federarroz e Ministério da Agricultura. Foto: Divulgação

(Nestor Tipa Jr./Federarroz) A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) cumpriu agendas em Brasília (DF) nesta semana para tratar de temas relacionados ao setor. A principal delas foi uma reunião com o ministro da Agricultura, Marcos Montes, juntamente com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Bastos, e o diretor de comercialização da pasta, Sílvio Farnese. Também participaram da reunião o presidente da Embrapa, Celso Moretti, o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso, e o deputado federal Alceu Moreira.

Segundo o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, na pauta, a discussão sobre assuntos relacionados à questão estrutural do setor arrozeiro, além de medidas para redução dos custos de produção e a solicitação de apoio para a abertura de novos mercados como, por exemplo, o Panamá.

“Também foi feito um relato sobre a preocupação que se tem sobre a falta de rentabilidade do setor arrozeiro e, consequentemente, uma busca cada vez maior de alternativas mais rentáveis como a soja e o milho. Foi também solicitado um apoio do governo para que se busque um acordo comercial para o arroz com o México como o Uruguai tem. O Brasil depende de que o México diminua o imposto de importação e o Uruguai tem este acordo e nós ficamos à mercê da diminuição de imposto para poder exportar um volume maior”, salientou.

Na reunião, de acordo com o presidente da Federarroz, também se comentou a questão da pauta tributária e as diferenças existentes entre os Estados brasileiros, o que tira a competitividade da indústria gaúcha de arroz. Também foram cumpridas agendas com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o objetivo de buscar apoio na abertura de novos mercados para o arroz brasileiro.

1 Comentário

  • Tava mais que na hora de pedirem a revogação da medida que reduziu a TEC para a importação! Não faz sentido nenhum manter essa medida já que não corremos risco nenhum de desabastecimento e nosso estoque de passagem é de 3,0 milhões de toneladas…

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