Arrozeiros esperam contrato de opção para 500 mil toneladas

A proposta será apresentada na primeira reunião de trabalho da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz, em Brasília.

A cadeia produtiva gaúcha do arroz apresenta hoje proposta para imediata disponibilização do contrato privado de opções, mecanismo inédito de sustentação de preços e comercialização de arroz. A proposta será apresentada na primeira reunião de trabalho da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz, no prédio do Mapa.

Se aprovado, o mecanismo ainda passará pelo Ministério da Fazenda, antes de ser implementado formalmente. Os produtores esperam que os primeiros leilões de opções saiam ainda em novembro.

A proposta negociada pela cadeia produtiva do Rio Grande do Sul define o teto dos contratos de opções pelo valor de mercado monitorado pela Conab, que também participou da elaboração da proposta, em Porto Alegre. O prêmio máximo a ser pago pelo Governo deve ficar em R$ 2,50 para o saco de 50 quilos de arroz padrão 50×18 (posto na indústria).

O setor espera que a partir da entrada em vigor desta proposta, o mercado passe a operar com balizador de R$ 27,50 para o saco de 50 quilos com 58% de inteiros. Os arrozeiros querem encurtar ao máximo os prazos do processo para que entre logo em vigor e tenha o impacto de estabilizar as cotações, que se encontram em declínio.

Apesar do valor ficar abaixo do custo de produção de R$ 29,99 sinalizado pelo Irga, a cadeia entende que os R$ 27,50 estão dentro da realidade e não chegam a representar uma perda, devido à de alta produtividade, que contribuiu para diluir os custos. Ontem, o assunto foi discutido junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entre dirigentes da Federarroz, Farsul, Irga e entidades representativas da indústria brasileira de arroz, grupo técnico e dirigentes do governo.

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