Arrozeiros gaúchos apostam em tecnologia de ponta

Nos próximos 10 anos, considera possível saltar da sua atual produtividade média de sete toneladas por hectare para 12 toneladas por hectare.

Os produtores de arroz do Rio Grande do Sul apostam na tecnologia de ponta para consolidar produtividades melhores no futuro. As perspectivas são boas, acredita o conselheiro da Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Luiz Rechsteiner.

Nos próximos 10 anos, considera possível saltar da sua atual produtividade média de sete toneladas por hectare para 12 toneladas por hectares. A produtividade média do Estado deve passar de sete para nove toneladas por hectare entre hoje e 2016/2017, prevê o presidente do Irga, Maurício Fischer.

A curto prazo, a perspectiva de preços é boa, já que a atual safra será menor do que a anterior, ajustando oferta e demanda. Mesmo assim, para o conselheiro do Irga, o possível lucro já tem destino determinado: pagar contas, preparar a lavoura seguinte e, se der, constituir uma reserva para cobrir imprevistos.

Essa é a realidade de Luiz Felipe, 40 anos, filho de Rechsteiner. Na propriedade de 2 mil hectares, em Pelotas, cultiva a metade com arroz e o resto com soja. Na área de arroz, a produtividade média deve ser de sete toneladas por hectare. Entre os desafios que o Brasil deve ter está a moderada queda n

o consumo, prevista pelo Ministério da Agricultura. Esse processo já está em curso. Na década de 80, o consumo de arroz (casca) per capita era de 75 quilos no Brasil. Hoje é de 67 quilos.

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