Bom humor dos arrozeiros: alta produtividade na lavoura e bons negócios de exportação

 Bom humor dos arrozeiros: alta produtividade na lavoura e bons negócios de exportação

Produção uruguaia pode alcançar um recorde de rendimento por área

É importante lembrar que todo o arroz da safra passada foi comercializado até dois meses antes dos complexos industriais começarem a receber a nova produção.

A expectativa de atingir um rendimento médio recorde continua sustentada pela alta produtividade da lavoura, quando mais de 50% da área colhida neste ano, a colheita do arroz é feita em cerca de 143 mil hectares.

Quando o arroz foi colhido em mais da metade da área cultivada no país na safra 2020/2021, tudo evolui a bom ritmo e o ânimo dos produtores é ótimo. Em um setor que até a safra passada acumulava cerca de 10 exercícios com números em vermelho, uma segunda safra positiva é estimulante para toda a cadeia agroindustrial do arroz.

Por um lado, os produtores valorizam que as indústrias processam rapidamente os grãos enviados das fazendas para cumprir o que já é comercializado no exterior, que envolve 20% da produção estimada (entre 1,2 e 1,3 milhão de toneladas é o que se espera, acima do 1.209.031 quilos alcançados no ano passado).

É importante lembrar que todo o arroz da safra passada foi comercializado até dois meses antes dos complexos industriais começarem a receber a nova produção. Se no ano passado a produção havia sido maior (basicamente a área não permitia, pois a produtividade foi positiva), mais arroz teria sido vendido sem dificuldades, em um setor onde quase tudo o que se produz é exportado.

Voltando ao arroz novo, aqueles 20% já comercializados foram colocados a um preço bem acima do valor médio que foi alcançado para o arroz da última safra, que foi de US $ 510 por tonelada; os novos preços são 17 a 18% mais altos.

Esta melhoria é um elemento importante no quadro das futuras negociações pendentes entre produtores e industriais para o arroz.

Em 18 de abril, está prevista a chegada de um primeiro navio ao porto de Montevidéu para transferir um primeiro carregamento de 30 mil toneladas para o Iraque, enquanto em meados de maio chegará outro navio para transportar igual quantidade para o mesmo destino.

Além desse mercado, outros que o Uruguai abastece de arroz são países da União Europeia, Peru, México e Brasil.

Por enquanto, priorizando a atenção para cumprir o que já foi acertado, a indústria não tem acelerado a realização de novos acordos, em um cenário internacional de demanda e valores firmes por esse cereal.

Conforme antecipado, a colheita está se desenvolvendo em um ritmo muito bom. Alguns agricultores já terminaram o trabalho e outros ainda têm muito esforço pela frente.

Alfredo Lago, presidente da Associação dos Produtores de Arroz (ACA), informou ao El Observador que nesta segunda-feira a safra média nacional foi de 51% da área nacional, com uma diferença agora menor entre o avanço no norte (em torno de 70%) e o que ocorreu no leste (cerca de 50%).

A capacidade de evolução diária em condições normais de execução da obra equivale a 3% da área plantada.

Alta produtividade

Questionado sobre produtividade, Lago disse que a boa notícia é que os resultados ainda são bons, com muitas fazendas que continuam a ultrapassar 9.000 quilos por hectare em média, realidade que dá sustentabilidade à expectativa de uma safra recorde: 8.700 quilos a média por hectare parece firme e é provável que algo mais seja alcançado, o que seria histórico em um setor com níveis de produção líderes em nível mundial, graças à genética utilizada, às diversas ferramentas tecnológicas e ao conhecimento e gestão dos agricultores, fatores que, como no ano passado, se somam a um estado de tempo que tem sido mais benéfico para o setor.

A incerteza que permanece sobre os dados finais é que a cada ano as primeiras fazendas a serem colhidas são as que apresentam melhor produtividade em cada bacia, explicou Lago.
Lago comentou que, embora boa parte da colheita ainda esteja por fazer, ao nível dos produtores há conformidade e a sensação de que o que dependia do produtor foi bem feito.

Ligeira recuperação na área e nos produtores

A safra de arroz 2020/2021 ocorre em 143 mil hectares, 5% acima dos 136 mil da safra anterior. Estima-se que haja 450 produtores envolvidos, entre 12 e 15 a mais do que os que atuavam em 2019/2020.

Pendente: o preço do arroz

Os produtores de arroz esperam que haja avanços, se possível no curto prazo, em relação à fixação do preço final para el arroz de la zafra 2019/2020, lo que se viene negociando con el sector industrial para o arroz da safra 2019/2020, que está em negociação com o setor industrial.
Nesse sentido, há a expectativa de uma melhora perceptível, visto que, conforme observado, esse arroz vem sendo comercializado por valores superiores aos que existiam quando era estabelecido um preço provisório (US $ 10 por saca de 50 quilos de arroz em casca limpo e seco).

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