Cachoeira do Sul não é mais gigante do arroz

 Cachoeira do Sul não é mais gigante do arroz

Colheita do arroz: produtividade média de 153 sacos por hectare em Cachoeira

Produção cresceu, mas não na mesma proporção do estado e Cachoeira é apenas o 12º município no ranking gaúcho.

Apesar da produção ter crescido quase 5% em relação ao ano passado, a colheita de 191.028 toneladas nesta safra não foi o suficiente para manter Cachoeira do Sul entre os 10 gigantes da produção de arroz no Rio Grande do Sul. A cidade perdeu duas posições e agora aparece na 12ª colocação entre os principais produtores do cereal do estado, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz.

Nesta safra foram cultivados 25.037 hectares de arroz em Cachoeira, onde, após perdas pontuais amargadas logo depois do plantio por causa da enchente, a lavoura reagiu durante a estiagem e teve uma melhora na produtividade. A Região Central foi uma das mais castigadas pela cheia no final do ano passado no estado. No entanto, no período de seca a maior radiação solar favoreceu o aumento do rendimento da lavoura.

Neste ano, o rendimento chegou a 7.650 quilos por hectare, um crescimento de 3,96% se comparado ao ano passado. Isso ajudou a elevar a produção em 4,94% no município. Foram colhidos quase seis sacos a mais por hectare nesta safra em solo cachoeirense.

URUGUAIANA, A Nº 1 

Entre os gigantes da produção, o ranking deste ano não sofreu alterações nas sete primeiras posições, onde a liderança isolada segue com Uruguaiana, que tem a maior lavoura gaúcha com 76.751 hectares e uma produtividade média de 10.119 quilos por hectare. Cachoeira foi ultrapassada na tabela por São Gabriel, que passou da 11ª para a nona posição, e por Barra do Quaraí, que subiu quatro colocações e agora figura em oitavo.

Apesar da safra ter sido melhor em relação ao ano passado, o desempenho da lavoura de Cachoeira não acompanhou o crescimento do estado. A produtividade média da lavoura gaúcha cresceu 11,49% e chegou nesta safra a 8.371 quilos por hectare. Isso contribuiu para o aumento de 7,92% da produção do cereal, que chegou a 7,815 milhões de toneladas.

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