Cadeia produtiva vai à luta por exportações de arroz em feira no México

 Cadeia produtiva vai à luta por exportações de arroz em feira no México

Velho: buscando negócios em Guadalajara, no México

(Por Planeta Arroz) A cadeia produtiva do arroz do Rio Grande do Sul está em movimento em busca de oportunidades de exportação. Desde segunda-feira, por exemplo, o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, está participando no México da Expo Antad & Alimentaria 2021, que ocorre até a próxima quarta-feira, dia 20 de outubro, em Guadalajara, no México. O diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), João Batista Camargo Gomes, também está presente e tem uma agenda de encontros com potenciais importadores.

O evento é considerado um dos maiores do setor de alimentos e bebidas da América Latina. Federarroz e Irga têm estande na feira.

Alexandre Velho (Federarroz) e João Batista (Irga) no México. ( Foto: Divulgação)

Conforme Alexandre Velho, o objetivo é salientar toda a questão de rastreabilidade, sustentabilidade do arroz gaúcho e tudo o que envolve esta importante interlocução com o mercado mexicano para conhecer melhor a real necessidade de quantidade de arroz quanto de possíveis negócios ainda este ano com o México. “A participação da Federarroz se deve ao tamanho e à importância do mercado mexicano, o quanto isso pode refletir positivamente para os produtores em função do grande volume que o México importa anualmente. A nossa participação busca uma interlocução maior com as indústrias mexicanas”, destaca.

Visitantes degustaram o arroz brasileiro. (Foto: Divulgação)

João Batista Camargo Gomes enfatizou que o México importa anualmente 900 mil toneladas de arroz, com os Estados Unidos sendo responsável por 80% destes volumes. No entanto, os mexicanos estão cativados pela qualidade do arroz do Mercosul e, diante da necessidade e até da busca por qualidade superior, poderão se abastecer no Brasil. Este ano, o México oficializou em abril a abertura da isenção de taxa de importação para o arroz em casca brasileiro. Essa isenção foi para uma cota de 75 mil toneladas para que o arroz chegue ao México até o final de 2021.

ANUGA

Na semana anterior alguns industriais brasileiros, argentinos e paraguaios estiveram participando da Anuga, feira global da indústria de alimentos, em Colônia, na Alemanha. Apesar de alguns negócios encaminhados, a sensação geral é de decepção pelo baixo movimento de público, em especial os países consumidores. Só esteve presente quem realmente estava muito interessado e a delegação do Mercosul também era bem pequena. Além da pandemia, os altíssimos custos de transporte marítimo esfriaram as negociações internacionais.

1 Comentário

  • É por isso que vou repetir novamente! Mercado de arroz ruim. Preço do arroz. Que se plante menos…. Estranho mesmo é o setor calçadista. Eles aumentaram em 82% as exportações. Não vejo ninguém reclamando dos custos! Creio que tem coisa por debaixo dos panos! Reduzir área e plantar soja ou milho nesse verão! Arroz é prejuizo certo no ano que vem!

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