CBOT: plantio não altera perfil do mercado futuro

 CBOT: plantio não altera perfil do mercado futuro

EUA perdeu espaço com a forte competitividade do grão chinês

(Por Planeta Arroz) As cotações dos contratos futuros do arroz na Bolsa de Chicago tiveram um dia dramático na última sexta-feira e chegaram a registrar queda de 0.240, mantendo uma tendência pontual para os contratos de março, mas também com quedas similares para os demais contratos.

Os contratos estavam em baixa no início do pregão, mas depois encontraram novas compras para subir e fechar nas máximas do dia. Foi um dia realmente dramático.

O início do plantio e alguma movimentação de contratos foi apontada como a principal razão deste movimento levemente baixista. Isso acontece em função das fracas vendas de exportação, já que as ofertas no mercado parecem menores.

A demanda tem sido boa, mas de fontes domésticas, ou seja, indústrias voltadas a suprir o mercado norte-americano. O movimento de exportação tem sido diferente. É fraca a demanda, um problema para o mercado verificado o ano todo para a cadeia produtiva do arroz dos EUA.

Não há muita coisa acontecendo no mercado doméstico no momento, embora as indústrias estejam operando no beneficiamento para o mercado doméstico em Arkansas e estejam oferecendo algum arroz na comercialização.

Os mercados do Texas ao Mississippi são chamados de tranquilos. A demanda em geral tem sido lenta a moderada para os grãos de exportação. As tendências de curto prazo permanecem baixas neste mercado. A demanda tem sido um problema mesmo para os traders otimistas.

Integrantes da cadeia produtiva estão acreditando em uma recuperação gradativa da área semeada com arroz nos Estados Unidos, tanto direcionada ao cultivo de arroz de grãos curtos e médios na Califórnia, o que estará dependente do clima. O Tesouro dos EUA anunciou US$ 250 milhões em compensações à cadeia produtiva do arroz pelas perdas da última colheita.

 

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