Chuvas ajudam no avanço da lavoura de arroz
As precipitações contribuíram para a finalização dos plantios, para o desenvolvimento dos cultivos já estabelecidos e para a recomposição de boa parte dos mananciais hídricos.
As precipitações contribuíram para a finalização dos plantios, para o desenvolvimento dos cultivos já estabelecidos e para a recomposição de boa parte dos mananciais hídricos.
Na região da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, as condições do tempo durante as duas primeiras semanas de dezembro trouxeram alívio aos agricultores. As boas chuvas repuseram o teor de umidade no solo, e em muitas localidades houve inclusive o aumento do nível dos cursos de água e dos reservatórios. As lavouras estão nas fases de germinação e desenvolvimento vegetativo, com bom estande de plantas e bom estado fitossanitário.
Na regional de Soledade, a ocorrência de chuvas regulares nas últimas semanas beneficiou as lavouras, em específico as últimas implantadas. Em geral, os cultivos se apresentam com bom estande de plantas e ótimo crescimento e desenvolvimento, favorecidos pela radiação solar abundante, por temperaturas de amenas à noite a altas durante o dia e pela umidade do solo adequada. Produtores seguem realizando manejos de controle de plantas invasoras em pós-emergência e aplicação de adubos nitrogenados em cobertura, previamente à entrada de água nos cultivos praticados em solo seco.
A produtividade esperada é de sete mil quilos por hectare.
Na de Bagé, as lavouras com irrigação apresentam evolução significativa, com excelente potencial produtivo. Há áreas pontuais com baixo estande de plantas, decorrente da falta de chuvas para a germinação. Apesar das falhas de estande, os produtores estão otimistas quanto ao desempenho das lavouras devido à época adequada de semeadura, ao bom estabelecimento e à alta disponibilidade de radiação solar.
Na Fronteira Oeste, as semeaduras se estabilizaram em Barra do Quaraí e Uruguaiana, e a aferição da área cultivada está sendo realizada pelo Instituto Riograndense do Arroz – IRGA. Estima-se ser inferior à área inicialmente prevista. Os reservatórios de água destinados à cultura de arroz permanecem incompletos, limitando a manutenção ou expansão da área de cultivo.
Na regional de Pelotas, o plantio foi concluído. As lavouras estão predominantemente em desenvolvimento vegetativo e se apresentam com bom estande e bom estado fitossanitário. As reservas de água estão nos níveis adequados e suficientes para a irrigação das áreas semeadas.
Na de Santa Rosa, o retorno das chuvas garantiu recomposição parcial nas barragens, mas ainda não assegura o volume necessário para concluir o ciclo da cultura. Com a insolação alta após a semeadura das lavouras, observa-se bom desenvolvimento de plantas, e os produtores projetam boa produtividade.
Na regional de Porto Alegre, a semeadura foi finalizada dentro do período estabelecido pelo zoneamento agrícola de risco climático. Produtores seguem realizando tratos culturais, como controle de invasoras e de pragas, aplicação de fertilizantes em cobertura e irrigação. O estado fitossanitário das lavouras é muito bom.
Mercado (saca de 50 quilos)
Segundo o levantamento semanal da Emater/RS-Ascar no Estado, o preço médio do arroz chegou a R$ 99,11/sc., com redução de 0,38% em relação ao da semana anterior. Na regional de Bagé, os preços variaram entre R$ 92,00 e R$ 103,00; na de Pelotas, entre R$ 100,00 e R$ 102,00; na de Soledade, foi de R$ 94,00; na de Santa Rosa, R$ 93,00; Porto Alegre, R$ 101,00. Em Santa Maria, o preço médio alcançou R$ 92,70/sc.
