Colheita de arroz bateu recorde de produtividade

 Colheita de arroz bateu recorde de produtividade

Foto: Rurales El País

(Por Hernán T. Zorrilla, El País) Como já é tradicional, nesta quarta-feira, 31 de maio, a partir das 08h, será realizado no INIA Treinta y Tres o XIX Workshop de Análise Tecnológico-Produtiva do Arroz no Uruguai, neste caso para a safra 2022-23. O primeiro conceito a ser desenvolvido é que o setor arrozeiro nacional bateu seu próprio recorde: a safra que terminou de colher alcançou a maior produtividade da história por unidade de superfície.

“É uma iniciativa que começou junto com os grupos de trabalho onde o INIA levantou a demanda tecnológica e hoje é uma das atividades mais importantes da estação”, disse Federico Molina, pesquisador do INIA especializado em arroz.

A programação do dia marca as boas-vindas de José Terra e Walter Ayala, seguidas de uma análise climática da colheita que será apresentada por Álvaro Roel.

“É um ano particular, onde a demanda atmosférica cresceu devido a uma evapotranspiração muito alta e sem chuva, por isso os sistemas ficaram sob pressão no final do ciclo”, explicou Molina, admitindo que uma nova safra começará com barragens quase vazias, o que marca uma situação atípica: “está a chegar um ano desafiante, estima-se que não seja seco, há barragens com menos de 10% da sua capacidade total e viemos de três colheitas espetaculares”.

A seguir, serão apresentados os resultados das empresas que costumam realizá-lo: Adecoagro, Arrozal 33, Casarone, Coopar, Dambo e Saman. A informação será divulgada na quarta-feira, mas podemos afirmar que os 9.450 quilos por hectare em média de duas safras atrás, que constituíram o recorde de produtividade por hectare desde que foram registrados, serão superados por esta campanha onde espera-se quebrar o teto de 9 toneladas e meia.

Por fim, haverá um resumo da colheita e algumas conclusões por Federico Molina e o levantamento das demandas de investigação por José Terra. No final e como já é tradição, haverá uma mesa redonda com os 4 principais intervenientes na área: Associação dos Cultivadores de Arroz, Grêmio dos Moinhos de Arroz, Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas e Instituto Nacional de Investigação Agrária.

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