Colheita do arroz está tecnicamente encerrada no RS

A produtividade permanece boa, e deverá gerar uma excelente produção próxima das 6 milhões de toneladas.

Tecnicamente encerrada, a colheita da lavoura de arroz no Rio Grande do Sul chegou aos 99% da área cultivada, estimada em 928 mil hectares colhidos. O levantamento semanal sobre a situação das culturas informa que a produtividade permanece boa, e deverá gerar uma excelente produção próxima das 6 milhões de toneladas. Os números finais deverão ser divulgados na próxima quinzena, no fechamento da safra.

Muito próxima do seu final está também a colheita da soja, que evoluiu mais lentamente em razão das precipitações ocorridas nas áreas de produção. A partir de agora, restam apenas 5% da área a serem colhidos, apresentando produtividade dentro das estimativas, que estará entre as maiores já atingidas no Estado. A comercialização da oleaginosa é reduzida em função dos baixos preços ofertados aos produtores.

A colheita do milho avançou apenas três pontos percentuais, em decorrência da aceleração do final da colheita da soja, preferencial à do milho, em razão das condições de mercado e de armazenamento do grão. A partir dessa semana, a retirada do milho será retomada com mais intensidade. A cultura vem mantendo boa produtividade em todo o Estado, prometendo uma excelente safra. O desenvolvimento das lavouras do tarde está com ótimas perspectivas até o momento.

Em plena colheita da safrinha de feijão no Estado, o desenvolvimento da lavoura de maneira geral é muito bom, com a colheita já alcançando os 66% da área estimada. A qualidade comercial dos grãos é boa, entre tipos 1 e 2, levando, especialmente, os pequenos produtores, a reservarem material para o próximo plantio. Os negócios seguem reduzidos no mercado aberto, com a saca de 60 kg valendo apenas R$ 35,40 em média, subindo 1,40% em relação à semana passada. No Alto Uruguai, já se iniciou a compra do produto dos agricultores familiares pelo Programa de Aquisição de Alimentos, pelo preço de R$ 60/saca.

Nas regiões produtoras, os triticultores e técnicos estão elaborando os projetos de custeio e fazendo a reserva de sementes e fertilizantes para a posterior implantação da lavoura de trigo. Mesmo com o aumento dos fertilizantes e a incerteza do preço futuro de comercialização, segundo os técnicos da Emater/RS-Ascar, há tendência de um pequeno aumento de área em relação à safra anterior, que foi de 693.000 ha.

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