Colheita em ritmo mais acelerado – 21/03/2013

As estimativas iniciais da Epagri/Cepa são de uma produção de um milhão e cem mil toneladas do grão. Até o momento, 48% da safra já foi colhida.

Prossegue em Santa Catarina a colheita da safra 2012/13 de arroz.

As estimativas iniciais da Epagri/Cepa são de uma produção de um milhão e cem mil toneladas do grão. Até o momento, 48% da safra já foi colhida.

Por região produtora, o Alto Vale do Itajaí colheu entre 30% e 32%; o Litoral Norte Catarinense entre 75% e 78%; e o Sul Catarinense, entre 36% e 38%.

As chuvas dos últimos dias têm dificultado o trabalho de colheita em alguns municípios do Estado. Vale lembrar que a presença de sol e a baixa umidade favorecem as condições de colheita, que deverá se estender até a primeira quinzena do mês de abril.

É bastante provável que as estimativas iniciais de produção não sejam alcançadas, haja vista que durante o ciclo vegetativo do produto ocorreram algumas intempéries como falta de chuva, queda de granizo, mudanças bruscas de temperaturas, bem como algumas doenças fitossanitárias, principalmente bruzone, que influenciaram a qualidade do grão, ocasionando menor ganho de produtividade e consequente diminuição na produção em diversos municípios catarinenses.

Os municípios mais afetados pelos fenômenos meteorológicos e que apresentaram as maiores perdas financeiras foram: Forquilhinha, Nova Veneza, Meleiro e Morro Grande. À medida que a colheita avança, entretanto, é possível fazer uma análise mais detalhada das reais perdas em cada município produtor.

O mercado catarinense de arroz continua bastante ofertado. Esse comportamento é considerado normal, já que a safra se encontra no auge da colheita. Outro fator que contribui para isso é que nem todo o produtor possui condição de armazenagem da sua produção e, por isso, precisa vendê-la à medida que colhe.

Os preços recebidos pelos produtores apresentam-se estáveis, sendo negociado entre R$ 30,00 e R$ 33,20 a saca do produto.

Para as próximas semanas, a expectativa do setor é de que haja pouca oscilação nos preços do arroz negociado, comportamento que deve se manter até o final da colheita.

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