Colheita evolui e os preços se elevam

A cultura do arroz no Rio Grande do Sul está atualmente nas seguintes fases: 15%
em enchimento de grãos, 43% em maturação e 42% das lavouras foram colhidas..

Na regional de Bagé, as lavouras colhidas representam 45% da área cultivada, com produtividade de 8.500 quilos por hectare. Nas demais, há 18% delas em enchimento de grãos e 36% em maturação. Em geral, os cultivos apresentam bom estado fitossanitário.

Apesar do baixo volume, as precipitações aliadas a temperaturas amenas no período favoreceram a colheita, pois o tempo seco e as altas temperaturas das semanas anteriores estavam reduzindo em demasia a umidade dos grãos, resultando em diminuição da qualidade em função de percentual elevado de grãos quebrados.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, a cultura está predominantemente em fase de maturação (41%). O tempo seco tem favorecido a colheita, que chega a 40% das áreas da região. Em Piratini, 100% das lavouras já estão colhidas; em São Lourenço do Sul e Pelotas, chega a 50% e em Rio Grande, a 35%. Nas áreas colhidas em Rio Grande, o rendimento chegou a 9.205 quilos por hectare; em Jaguarão a 8.366 quilos por hectare; em Pedro Osório a 8.600 quilos por hectare; em São Lourenço do Sul e Pelotas, respectivamente 7.547 e 8.782 quilos por hectare.

Na de Soledade, 10% das lavouras já estão colhidas. A produtividade média chegou a sete mil quilos por hectare, com grãos apresentando ótima qualidade. Nas demais áreas cultivadas, as fases são de finalização da floração (3%), 72% em enchimento de grãos e 15% em maturação. No geral é bom o estado fitossanitário da cultura. Os produtores estão racionalizando ao máximo a utilização de água, diante do quadro de estiagem atual que tem impossibilitado a reposição dos mananciais.

Na de Santa Maria, as lavouras se apresentam com bom desenvolvimento diante das condições favoráveis do tempo para a cultura. Os efeitos da estiagem podem se acentuar caso não ocorram precipitações volumosas, principalmente nas lavouras que utilizam cursos de água com vazão reduzida, sinalizando perdas no rendimento. Na região administrativa de Santa Rosa, a chuva interrompeu as atividades de colheita, que se encaminham para finalização. Produtores agilizam o término das atividades a fim de destinar máquinas e equipamentos para a colheita da soja, que avança no período.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, 33% das lavouras foram colhidas, 1% está na fase de desenvolvimento vegetativo, 5% em floração, 19% em enchimento de grãos e 42% em maturação. Seguem os tratos culturais para o controle de invasoras e de pragas, o monitoramento para controle de doenças – notadamente as ligadas à floração e enchimento de grãos – e a irrigação. Os produtores estão preocupados com a ocorrência de temperaturas baixas (inferiores a 17°C), que interferem no desenvolvimento das plantas.

Mercado (saca de 50 quilos)

No levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar, a cotação do arroz no RS alcançou preço médio de R$ 49,44/sc., com aumento de 0,16% em relação ao da semana anterior.

Na regional de Bagé, o preço variou entre R$ 45,60 e R$ 52,42/sc.; na de Soledade, o arroz foi comercializado a R$ 48,00; na de Pelotas, o preço variou entre R$ 49,00 e R$ 53,00; em Santa Maria, chegou em R$ 49,16; na de Santa Rosa, em R$ 49,00, e na regional de Porto Alegre, o produto foi cotado a R$ 50,00/sc. 

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