Com mercado desaquecido, preço do arroz segue firme

O Indicador está na casa dos R$ 33,00 desde 2 de junho deste ano.

Os preços do arroz em casca seguem estáveis no mercado sul-rio-grandense.

Na parcial deste mês, o Indicador Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias/BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% grãos inteiros) registra ligeira queda de 0,5%, fechando a R$ 33,50/sc de 50 kg nessa terça-feira, 28 – vale lembrar que o Indicador está na casa dos R$ 33,00 desde 2 de junho deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, algumas beneficiadoras indicam que o ritmo lento das vendas de arroz beneficiado tem desaquecido as compras do casca e também do cereal depositado em seus armazéns.

Vendedores, por sua vez, estão retraídos, já que poucos têm necessidade de “fazer caixa” neste momento.

Além disso, muitos relatam dificuldade de carregamento com as constantes chuvas em parte do estado.

15 Comentários

  • Carissimos, não há mal que sempre dure: CHEGAMOS NO PONTO DE INFLEXÃO DOS PREÇOS DO ARROZ. Uma industria parceira de Pelotas me cantou a pedra, esperei e hoje vendi arroz com R$ 0,50 a mais por saco do que no começo da semana. A liberação efetiva de recursos pelos bancos começa a aliviar o laço. Hora de virar o jogo. Sds

  • Desculpa Sr. Miguel, mas falando assim, lembrei do meu (ex) representante no Congresso Nacional, alardeando que após muito esforço, conseguiu corrigir o preço mínimo do arroz de R$ 28,00 para R$ 29,00, ou coisa parecida. Em janeiro, o meu custo por hectare era de R$ 5.500,00 , e hoje com certeza é maior. Cinquenta centavos a mais , lógico que é bem melhor, mas ainda, “anos luz” da realidade dos custos de produção. Produção alta, preços baixos. Ainda bem que a Federarroz falou que a crise era pontual. O Irga , que o problema é de má gestão. E a Farsul, que não existe crise. Continuamos mal representados.

  • Concordo, sr. João, ainda falta muito pra equilibrar as contas, mas não esqueçamos que a mudança do viés baixista para de recuperação de preços já é uma sinalização importante e avidamente esperada. Deve significar que o arroz disponível passa a ser uma boa opção de investimento, com possibilidade de valorizar o “atrasado” em vantagem sobre outras opções de investimento. Sem esquecer também a bem vinda e necessária recuperação psicológica do produtor para negociar seu produto a melhores preços. Abraço.

  • O Sr. Está de parabéns Sr. João Paulo… brilhante comentário… Falou tudo em poucas palavras… São esses tipos de comentários que mostram quanto a pessoa está vendo o que realmente está acontecendo ao seu redor, no momento do país… a coisa está cada vez pior… não há o que comemorar… na fronteira-oeste o pessoal consciente já decidiu que vai encher de boi nas várzeas… chega de tomar prejuízo… quem ainda não está mal vai acabar ficando… se a crise vai durar 1, 2, 3, 4, 5 anos ninguém sabe… mas a agricultura pagar a conta toda a vez que o governo se atola não é justo, enquanto alguns industriais bancos e investidores faturam bilhões (nem citei aqui os agentes de corrupção)… estamos sozinhos meus amigos nessa “ilha de gigantes”… é nessa hora que meu avô dizia: – tenham muita cautela !!! esperem a tormenta passar… esperem o sol voltar… dai quando puderem ver o horizonte… talvez voltem a acreditar que esse país onde tudo se plantando dá… “dá” para plantar arroz… gado e soja são as opções… os números mostram isso… mas se algum teimoso quiser correr risco… seja “livre” para arcar com as consequências… e consequente que ninguém, nenhum político, nenhum representante de classe, nenhum banco, nenhum governo vai perdoar as tuas dívidas!

  • Pra mim os R$0,50 a mais por saco pode também sinalizar o interresse da industria de garantir um cliente com arroz de qualidade e o arroz só não tá mais baixo porque o dolar tá nas alturas. Embora tenhamos uma breve melhora, será já frustada logo adiante qdo comeca os vencimentos nos bancos. Então ficamos atentos pra pegar o melhor preco que poderá inflamar pelas condicões climáticas na hora do plantio ou equilibrar pelas prestacões no fim do ano. Sds.

  • Bueno, se não devemos reconhecer e até, por que não, comemorar que se inicia uma fase de recuperação de preços do arroz, pior será continuar propalando o “fim do mundo” indefinidamente e ignorar que justamente nos deparamos com uma virada de mercado. Ficar anestesiado por derrotismo e deixar o cavalo passar encilhado não trará benefício a ninguém. Sds

  • Depois de ser vendido mais de 40-45 % da safra, os preços rumam para os R$ 40 e tantos; fica um baita endividamento para a maioria dos produtores.

  • Corretíssimo Sr. Juarez… A maioria dos produtores enxerga apenas o seu quintal… sua conta bancária… Talvez sejam esses os que não tem problema de GESTÃO !!! o resto, que agora não tem o que comemorar, tem que assistir menos de 20% dos produtores lavarem a baia… Muito justo não !!! Muito legal comemorar isso !!!

  • Correto seu Juarez, mas não esqueça que esta entressafra não teremos a influência da CONAB no mercado, e com isso o preço seguirá seu curso normal de oferta e procura, com certeza ascendente, e na próxima colheita a remuneração será muito mais compensadora. ( O preocupante é a elevação monstruosa no custo de produção do plantio da próx. safra )
    P.S. Só não podemos mais vender arroz ao governo e nunca mais cogitar esta ideia.

  • bem isto ai juarez agora preço alto so puxa o preço dos insumos porque mais da metade dos produtores ja não tem mais arroz isto é uma vergonha o que acontece com os produtores sem que as entidades coloquem dirigentes que lutem pelo produtor temos que ter pessoas como o juarez petry no comando do irga ou frderarroz para que o produtor tenha um resultado para suas demandas

  • Seu Carlos, se o Sr. me permitir apenas um aparte, o Sr. mencionou que na proxima colheita a remuneracao sera mais compensadora do que desse ano que passou… Talvez sim, talvez nao… Tudo vai depender do clima e da quantidade de area plantada… Se o sr. falar que sera remuneradora alguem podera interpretar isso como bom indicativo (isso pode ser uma afirmacao temeraria) e aumentar a area cultivada… Eu, particularmente, e, que por isso sou chamado de pessimista aqui, nao acredito em melhoras significativas… Se os precos subirem 10%, os custos acompanharao ou aumentarao ate mais do que isso… Outro problema e que grande parte dos produtores esta endividada e tera que vender arroz em marco, abril e maio derrubando os precos (a industria e o varejo sabem disso e forcam os precos para baixo nao tem escapula)… Sinceramente eu acreditava que com o dolar nas alturas iam lavar a baia exportando, mas nem isso conseguem… Entao nao tem outra saida senao a de reduzir area plantada e, me parece que o pessoal em uma atitude muito sensata jah esta pensando em fazer isso, pois a soja – mercado futuro jah esta batendo a casa do 80 pila e o boi gordo os 5,20 kg… Por isso seu Carlos acredito que daqui a 5 anos estaremos comentando e comentando e comentando e o chororo vai ser sempre o mesmo. Enquanto o arroz e o feijao for a comida do povao nao vai ter arrego pra nos… Cai na safra e sobe na entre-safra… e quem nao tiver PROBLEMA DE GESTAO (20% ou menos) vai se dar bem… O resto vai seguir trabalhando pela boia e enriquecendo os outros !!!

  • Realmente, não posso lamentar que o preço do arroz esteja se recuperando, afinal é o que todo produtor deseja. Se uma parcela de 50 % dos produtores ainda tem arroz pra vender, menos mal. Enxergar metade do copo cheio não vai induzir ninguém a plantar mais do que pode ou quer. Ninguém revoga a lei do mercado por querer enxergar somente a metade do copo vazio. Sds

  • Caro Flávio, entendo e acho correto teu ponto de vista, não há pq incentivar aumentos de áreas. Mas veja bem, a soja na várzea é uma realidade irreversível, o produtor consciente já se deu por conta que precisa desta leguminosa para manter livre de preto e vermelho suas áreas, consequentemente a redução das áreas de arroz vem ao natural através da rotação soja/arroz. (Para melhor benefício, 2 anos de soja e 1 de arroz), é excelente, limpa e aumenta a produtividade do arroz.
    Outro fator que limita a expansão de áreas é a disponibilidade de água para irrigação, sabemos de antemão que a grande maioria das propriedades arrozeiras já operam nos limites da sua capacidade de irrigação, sejam barragens, açudes, bombeamento de arroios, rios, lagoas e etc.
    Em tese, o solo agrícola tem uma função social a cumprir, ser cultivado de acordo com a sua aptidão para fornecer alimentos a uma população humana cada dia maior.
    Portanto amigo Flávio, na minha opinião, que é extremamente pessoal, devemos continuar plantando arroz, soja, milho, trigo e o que der para plantar, mas sempre buscando condições satisfatórias de plantio e comercialização, empenhando-se ao máximo para atingir uma produtividade condizente com o custo e preço compensador.

  • Desde que eu sei a decadas a producão nacional ronda as doze milhões de toneladas, a populacão aumentando e o preco sempre um caos, pior seria se não ouvessem a soja navárzea , porque desde o mercosul a situacão sempre foi critica. E o mercosul é crescente também , pq tenho parentes no Uruguai que foram pioneiros na década de 90, e o ano passado ja fizeram mais uma barragem que aumentará a area, e vez da bola agora é o Paraguai onde muitos que quebrarem aqui no Brasil vão vender as propriedades e tentar novos horizontes. Torcemos que partem pra soja também. Todas baragens q conheco no Uruguai tem captacoes fantasticas . ENTÃO APROVEITAMOS O MOMENTO DE ESTOQUES BAIXOS , DOLAR ALTO, E PASSEMOS ONDE POSSIVEL COM METADE DE NOSSAS ÁREAS COM SOJA.

  • Vamos nos reunir !!
    AMANHÃ 06 DE AGOSTO DE 2015 O 6º SEMINARIO DO ARROZ IRRIGADO DE CAMAQUÃ CONTAMOS COM SUA PRESENÇA VOCE É O MOTIVO DESTE EVENTO .

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