Comercialização e exportação mobiliza cadeia orizícola gaúcha
Farsul, Irga e Federarroz promoverão seminário Comercialização e Exportação na próxima segunda-feira, dia 21, em Porto Alegre, para avaliar o momento do mercado do arroz e incentivar o Projeto Exportação.
Numa iniciativa conjunta do Irga, da Farsul e da Federarroz, a cadeia produtiva do arroz do Rio Grande do Sul está sendo chamada para debater a comercialização da safra 2003/2004 e o Projeto Exportação na próxima segunda-feira (21), no auditório da Farsul, em Porto Alegre. O seminário Comercialização e Exportação tem por objetivo sensibilizar e orientar a cadeia produtiva de arroz do Rio Grande do Sul sobre a situação atual e as perspectivas para a comercialização de arroz. O Projeto Exportação também será detalhado para produtores e indústria.
O evento terá grande peso político, pois terá a presença da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa e são esperados mais de 500 representantes da cadeia produtiva. Na programação está um painel apresentado pelo consultor da Safras&Mercados Aldo Lobo. O tema será Mercado de Arroz Situação Atual e Perspectivas.
Depois dos debates acerca do momento mercadológico do cereal, diretores do setor de negócios internacionais do Banco do Brasil vão fazer uma explanação sobre mecanismos de exportações e procedimentos para a venda do produto no mercado internacional. Também haverá uma exposição sobre logística, o Projeto Exportação e detalhados os avanços das tratativas do setor para exportar ao menos 20 mil toneladas de arroz até julho.
Outro tema que está na pauta do evento é a tributação sobre o arroz. Produtores rurais estão preocupados com o peso do novo sistema PIS/Cofins e também com a proposta de isenção de ICMS sobre produtos da cesta básica que, em tese, poderia beneficiar o consumidor, a indústria e o varejo, mas não teria efeitos sobre a lavoura.
O diretor de Mercados da Federarroz, Marco Aurélio Marques Tavares, afirma que o momento é de mobilização para a cadeia produtiva do arroz, tanto pelo projeto de abrir caminho no mercado internacional, quanto pelo momento de turbulência e queda nas cotações do arroz gaúcho. Diante do cenário que se apresenta no momento, não há motivos para que as cotações caiam mais e temos até mesmo a expectativa de uma pequena reação nas próximas semanas, que poderá se consolidar em patamares ainda maiores a partir da consolidação da primeira venda externa, explicou Tavares