Crise na economia mundial vai influenciar no feijão com arroz
A cada leilão da Conab, a leitura dos produtores é de que os estoques públicos estão diminuindo e, portanto, o arroz dos estoques privados vai se valorizar.
A crise internacional e os leilões da Conab não estão conseguindo alterar a tendência de alta dos preços do arroz no mercado interno. Na última semana, as cotações no Sul do País aproximaram-se dos 37 reais para a saca de 50 quilos. A alta dos preços em outubro é de 2,16% e os principais analistas prevêem preços próximos aos 40 reais até o fim do ano. A perspectiva de baixos estoques na virada do ano- safra tornou-se o referencial para os preços.
A cada leilão da Conab, a leitura dos produtores é de que os estoques públicos estão diminuindo e, portanto, o arroz dos estoques privados vai se valorizar. A expectativa é de que o cereal permaneça em alta no próximo ano.
A rizicultura na região de Taió
Muitos plantadores de arroz estão preocupados. Só a simples menção de que o tempo pode repetir as baixas temperaturas de janeiro e comprometer a produção assusta. Segundo o engenheiro agrônomo Dirceu Roberto Willwock, em nossa região a semeadura acontece entre 15 de outubro e 15 de novembro. Nesta época a temperatura ou a chuva não influenciam na cultura.
O que não pode é fazer frio em janeiro. Na época da floração, quando mais sol e calor melhor para a planta. Em Taió a área cultivada com arroz irrigado chega em torno de dois mil e 300 hectares. A produção média varia de acordo com a altitude. Enquanto na Margem Esquerda a produção pode chegar a 200 sacas por hectare, em Corisco e Laranjeiras, a produção fica em torno de 170 sacas por hectare.