Demanda mantém preços em alta
Os preços no mercado doméstico têm sido impulsionados pela maior demanda interna.
As cotações do arroz em casca continuam em elevação, apesar do período de safra no Brasil, segundo afirmam pesquisadores do Cepea. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada) subiu 2,64% entre 7 e 14 de abril, fechando a R$ 54,77/sc de 50 kg na terça-feira.
Os preços no mercado doméstico têm sido impulsionados pela maior demanda interna, com destaque também para a procura internacional nas últimas semanas. Alguns importantes exportadores optaram por segurar seus estoques para garantir o abastecimento interno (Vietnã e Índia, por exemplo). Com isso, uma parte dos importadores passou a demandar de outros países, como o Brasil.
3 Comentários
Senhores, depois de amargar quase meia década de prejuízos a cadeia de produção, industrialização e comercialização do arroz consegue finalmente enxergar alguma remuneração, com o detalhe de que com o recolhimento das pessoas perante a epidemia cujo o pico ainda está por vir, as autoridades e a sociedade em geral se deram conta de quão imprescindível é este alimento que juntamente com o feijão constitui um dos mais completos que existe. A relação de consumo do arroz mudou, está mudando e não sabemos ainda mensurar o movimento real desta nova realidade, onde pessoas ficam em casa cozinhando e as que precisam sair se alimentam com suas marmitas ou comprando quentinhas que lhes são oferecidas, porém em todas as hipóteses com generosas quantidades de arroz. Oxalá o varejo tire definitivamente o arroz de suas propagandas miraculosas com preços notoriamente abaixo de custo e doravante volte a tratar o produto com a importância que a cadeia arrozeira merece.
O varejista sempre brincou com arroz, tratando como lixo, colocando nos encartes quase de graça para atrair consumidores pra suas lojas. O objetivo é vender cervejas e refrigerantes, estes que causam câncer e deixam as pessoas doentes e graças contra qualquer vírus ou doença.
Doentes e fracos.