Dia de tecnologia no campo de Forquilhinha
Ontem, as lavouras estavam com quatro meses, tempo o suficiente para que agricultores e pesquisadores da Epagri avaliassem a qualidade dos variados produtos utilizados durante o processo de produção.
Ainda que a colheita de arroz no Sul catarinense esteja prevista para ter início somente daqui a um mês, todos os dias o rizicultor Eduardo Arns costuma dar uma olhada na lavoura para se certificar de que os 36 hectares cultivados em Forquilhinha estão se desenvolvendo com vigor.
Na manhã de ontem não foi dife- rente. Ele seguiu a mesma rotina, no entanto na companhia de centenas de produtores rurais. A propriedade dele, localizada na Rodovia Gabriel Arns, foi o local onde ocorreu o Campo Tecnológico da Cooperativa Regional Agropecuária Sul Catarinense (Coopersulca).
O evento, em sua oitava edição, reuniu quase mil associados e clientes da coope- rativa de todo o Estado e até do Rio Grande do Sul. A partir das 8h30min os produtores de arroz começaram a visitar os estandes que apresentavam de defensivos químicos e fertilizantes até implementos agrícolas e máquinas.
Na época do plantio de arroz, cinco hectares da propriedade da família Arns foram destinados para experimentos. A área foi dividida em nove partes e cada uma recebeu tratamento com tipos diferentes de insumos. Ontem, as lavouras estavam com quatro meses, tempo o suficiente para que agricultores e pesquisadores da Epagri avaliassem a qualidade dos variados produtos utilizados durante o processo de produção.
RENTABILIDADE – De acordo com o gerente da filial da Coopersulca em Forquilhinha, Rodrigo Aguiar Cardoso, o encontro divulgou inovações de produtos e serviços para aumentar a rentabilidade nas lavouras de arroz.
– O agricultor pôde ver e contestar a decorrência de vários insumos utilizados nas lavouras a partir de outubro e os representantes de empresas da região puderam firmar algumas vendas – afirma.
Este é o quinto ano consecutivo que o representante da Poliagro – indústria de insumos do Rio Grande do Sul com sede em Araranguá – Alexandre Zillmer, participa do evento.
Segundo ele, embora o número de visitantes tenha sido inferior ao da edição passada, em São João do Sul, foi uma boa oportunidade de negócios.
– Este ano os produtores conheceram o produto e logo foram comprando ou encomendando. Cerca de 15 negócios foram acertados em menos de quatro horas – comemora Zillmer.