Dia do Arroz mobiliza estande do Irga na Expoagro Afubra
Evento mobilizou mais de 2 mil produtores
Após o roteiro, os visitantes são encaminhados para a degustação de produtos a base do cereal e farinha de arroz.
O estande do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) é uma das atrações da 16ª Expoagro Afubra, feira agrícola que ocorre no município de Rio Pardo de 21 a 23 deste mês no parque de exposições localizado no quilômetro 161 da BR-471. No primeiro dia (21), o presidente do Irga, Guinter Frantz, recebeu o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, entre outros visitantes.
Nesta terça-feira (22) foi o Dia do Arroz, que resultou em uma série de atividades da autarquia voltadas ao incentivo para o consumo do cereal e orientações sobre programas, como o Soja 6000 e o Projeto 10.
O coordenador da Regional da Depressão Central do Irga, engenheiro agrônomo Pedro Hamann, explica que foram montadas estações com vitrines tecnológicas nas proximidades do estande do Instituto na feira. Durante os três dias do evento, foi montado um roteiro e a equipe do Irga conversou com produtores rurais e agrônomos, mostrando as últimas tecnologias na área. A movimentação foi intensa no estande do Irga nos dois primeiros dias da Expoagro Afubra.
“Nós temos aqui na feira cinco estações montadas, quatro do Irga e mais uma da Embrapa. A primeira estação do instituto é sobre adequação ambiental, que trabalha os três pontos principais da lavoura de arroz: licenciamento ambiental, outorga de uso da água e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). E mostramos também o projeto do Selo Ambiental do Irga. Na segunda estação está o projeto Soja 6000, lançado no ano passado e já consagrado. Na estação três, falamos sobre o Projeto 10, com duas cultivares que consideramos que tem um posicionamento melhor para a região da Depressão Central, que são Irga 424 RI e 429. E na última abordamos o potencial das cultivares Irga 425, 426 e 427, 428 e 430”, resume Hamann.
Após o roteiro, os visitantes são encaminhados para a degustação de produtos a base do cereal e farinha de arroz. A equipe do Irga também dá orientações sobre preparo e propriedades nutritivas, dentro do programa de incentivo e valorização do arroz.
A nutricionista do Irga Cleo Amaral explica o objetivo da degustação de produtos feitos a base de arroz. “Nosso objetivo é provocar um despertar para o potencial do arroz. Tentamos agregar sabores. O arroz é flexível e tem um potencial enorme. Por isso estimulamos a degustação criativa e nutritiva. Não oferecemos apenas o arroz doce tradicional, mas colocamos outros sabores, como laranja, goiaba e uva, por exemplo.
Buscando aliar à receita as frutas tradicionais de cada região. Por que não se pode fazer arroz doce de araçá? Ou pitanga, maracujá, frutas nativas? O arroz tem potencial rico, mas nem sempre lembramos que podemos criar novas receitas”, conta Cleo. Além do arroz doce, os visitantes podem degustar na feira as “panelinhas” recheadas, cuja massa é feita com 100% de farinha de arroz.
