Dom Pedrito centraliza discussões sobre exportação de arroz

13º Seminário Lavoura em Evolução acontece nesta sexta-feira, no Clube Comercial.

Na próxima sexta-feira, 10 de agosto, a cadeia produtiva do arroz atualizará seus conhecimentos a cerca dos fatores que estão gerando o forte posicionamento do Brasil como fornecedor ao mercado internacional do grão. O painel “Desafios e oportunidades para o arroz brasileiro no mercado internacional”, é um dos destaques da programação do 13º Seminário Lavoura em Evolução, promovido pela Associação de Agricultores de Dom Pedrito (AADP). O evento terá a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.

Cerca de 350 produtores, empresários do agronegócio, técnicos e estudantes de áreas afins, da região, são esperados no Clube Comercial. O painel arrozeiro começa às 14h e terá por palestrante o analista Tiago Sarmento Barata, diretor da Agrotendências Consultoria, que fará uma explanação sobre volumes, características e mercados do arroz exportado, bem como dos fatores que potencializam as vendas externas. Com base nestes dados, e em suas próprias experiências, se manifestarão os debatedores Gilberto Pilecco, de Alegrete (RS), que instalou um ponto de distribuição de arroz na África, o produtor, exportador e diretor técnico da Federarroz Mário Petry de Souza, de Tapes (RS), que beneficia e vende diretamente ao mercado internacional, e Julberto Mendes, gerente da área de exportação da Cooperja, de Jacinto Machado (SC).

O moderador será o vice-presidente regional da Bolsa Brasileira de Mercadorias e diretor da Expoente Corretora, Jair Almeida da Silva. O presidente da Associação dos Agricultores de Dom Pedrito, que também preside a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, destaca que os embarques do cereal têm sido determinantes à recuperação dos preços internos, reduzindo a pressão sobre o mercado gerada pela produção nacional, os estoques públicos e as importações dos excedentes do Mercosul. O dirigente relembra de uma pequena semente jogada há oito atrás pela Federarroz, se reportando a EXPORTAÇÃO, que era uma das prioridades da gestão do então presidente, Valter José Pötter (2004/2007), culminando com a primeira de exportação de arroz de produtores de Dom Pedrito destinada ao Caribe, América Central.

Segundo ele, as vendas externas hoje são a garantia de um mercado mais ajustado e de preços mais remuneradores aos arrozeiros. Há ganhos diretos e indiretos com a consolidação dos embarques internacionais. “Por isso é importante que o agricultor conheça esta realidade e estude onde e como pode participar, ser competitivo e agregar valor ao produto de sua lavoura”, destaca Renato Rocha.

3 Comentários

  • Mario Petry e Gilberto Pilecco são dois excelentes exemplos a serem seguidos. Enquanto muitos ficam de braços cruzados, reclamando das dificuldades, eles foram corajosos, persistentes e estão colhendo os resultados. Parabéns à organização desse evento pela escolha desses nomes. Marcos

  • Que estudem as exportações de SOJA então… porque ARROZ não vai ter para exportar no ano que vem… A teta tá acabando pros especuladores… Chegou a hora do produtor fazer renda e as coisas voltarem a normalidade!

  • Que arroz? Barragens secas e soja valendo quem vai plantar arroz em Dom Pedrito? Precisamos de chuva e preço no arroz para nos tirar da soja em 2013/2014 porque 2012/2013 já ta morto, srs industriais comecem a nos pagar os R$42,00 que foi o preço que nos pagaram em 2002 (10 ANOS ATRAS) pra gente pensar e voltar pro arroz em 2013/2014
    Diminui a area do arroz em 80% trocando por soja e nos 20% que ficam não vendo por menos de R$45,00 ano que vem, vou pagar todos insumos da lavoura de arroz com SOJA.
    SOJA NA VÁRZEA NELES!!!

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