Em Corrientes, Argentina, planejam um plantio histórico de arroz
Jetter: expectativa de safra sem precedentes.
(Por Planeta Arroz) O vice-presidente da Associação Correntina dos Produtores de Arroz (ACPA), Christian Jetter, disse que este ano a superfície semeada com arroz aumentará muito. Condições favoráveis, locais e internacionais, criam um ambiente favorável. O setor arrozeiro de correntino se prepara para concluir uma das maiores áreas semeadas de sua história, com expectativa de colheita recorde nos próximos meses. Jetter, compartilhou seu otimismo e destacou que a combinação de preço internacional firme e condições favoráveis causadas pelas chuvas no Sul do Brasil criou um cenário muito favorável para a cultura.
A estimativa do governo argentino é de uma área semeada que deverá chegar a 222,7 mil hectares para uma colheita superior a 1,5 milhão de toneladas, e produtividade aproximada de 6,8 mil quilos por hectare.
O dirigente sublinhou que as medidas de desregulamentação e a eliminação das retenções impostas pelo governo nacional, juntamente com a facilidade de importação de insumos, favoreceram significativamente o setor. “Tudo isso criou um bom ambiente de trabalho e as expectativas são muito boas”, afirmou.
O contexto internacional desempenha um papel crucial neste panorama. Em termos de mercado, Christian Jetter indicou que a Europa é o principal destino do arroz de Corrientes, embora os detalhes específicos da atuação nesse mercado ainda não tenham sido definidos. Enfatizou ainda o crescimento sustentado da produção de arroz na província, sublinhando que este ano se prevê uma plantação de 110 mil hectares, valor significativamente superior aos 85 mil hectares do ano anterior.
“Será uma das maiores produções de arroz da nossa história”, disse o arrozeiro, ao destacar também que a província se consolida como o principal produtor de arroz da Argentina, com quase 50% da colheita nacional. O mercado europeu foi fundamental para este crescimento, sendo países como Espanha, Holanda, Inglaterra e Portugal os principais destinos do grão correntino.
O vice-presidente da ACPA ainda informou que o sucesso nestes mercados se deve em grande parte à redução do uso de agroquímicos na produção, uma característica que foi bem recebida na Europa. “O mercado está quase cativo”, indicou.
