Em parceria com a Cooperja primeiro dia de campo da equipe FidelCrops é sucesso no litoral gaúcho

 Em parceria com a Cooperja primeiro dia de campo da equipe FidelCrops é sucesso no litoral gaúcho

Soja e milho são alternativas em processo de rotação

Mais de 180 pessoas participaram para conhecer os sistemas de produção de soja e milho em área de várzea.

Em parceria estabelecida com várias instituições: Família Munari, equipe FieldCrops, Cooperja, Ihara, IFC Campus Santa Rosa do Sul e UFSM (Universidade Federal de Santa Maria/RS). Realizaram recentemente na comunidade de Pirataba, município de Torres, o I Dia de Campo FieldCrops no litoral norte gaúcho. O local escolhido foi a propriedade da família Munari, através de Hélio Munari, e seus filhos, Leonardo e o associado Gabriel Bauer Munari. Mais de 180 pessoas participaram e tiveram o contato com todo trabalho realizado, no cultivo de soja e milho em área de várzea, naquela propriedade.

A Equipe FieldCrops é um Grupo de Pesquisa multidisciplinar do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Maria, sob coordenação dos professores Alencar Junior Zanon e Nereu Augusto Streck. O grupo de pesquisa possui diversos parceiros e o foco é ajudar a resolver problemas práticos do produtor, priorizando conduzir experimentos em lavouras. “Somos uma equipe multi-institucional e multidisciplinar que tem como foco atender as demandas do produtor de soja, arroz e milho, e fazer com que lucre mais, e de forma sustentável”, destaca Alencar Zanon.

O dia de campo trouxe um grande público de estudantes da área de agronomia, empresas do setor e produtores, tanto do estado gaúcho, quanto de Santa Catarina. Segundo o coordenador do departamento técnico da Cooperja, Jordanis Hoffmann, a Cooperativa está a disposição tanto do produtor que já faz o cultivo da soja, e também de quem pretende ingressar neste cultivo. “Temos inúmeros ganhos do ponto de vista técnico. A soja, bem manejada em área de várzea, é uma excelente ferramenta no auxílio de controle de plantas invasoras resistentes a vários herbicidas, problema este sério quando cultivado arroz nestas áreas”, explica Jordanis.

Os participantes ouviram atentos aos depoimentos da família Munari, com exemplos de acertos e erros que foram cometidos na lavoura, bem como todo manejo e cuidado que tiveram para que a plantação desse certo. “Começamos o plantio da soja ano passado sabendo que tinha muita coisa errada, mas não tínhamos tempo viável, queríamos limpar a área. Nos surpreendemos porque conseguimos produzir e fazer sobrar um pouco. Desta vez começamos arrumar o terreno cedo e subsolar a área, todo preparo antecipado. Esperamos colher bem a partir de meados de março. Vamos plantar mais dois anos somente soja para depois ver como o arroz vai se comportar em cima daquela área”, declara o produtor Gabriel Munari Bauer que planta 70 hectares de soja e 150 de arroz.

Segundo o Engenheiro agrônomo da Cooperja Célito Mezzari o plantio de soja na várzea possui algumas particularidades e existem alguns pontos chaves que o produtor precisa estar muito atento. Primeiro é a escolha de áreas mais aptas, principalmente por produtores que estão iniciando a rotação arroz/soja, na escolha de áreas com menor risco de alagamento. Outra coisa é a escolha da cultivar, pois algumas cultivares se adaptam melhor que outras em diferentes regiões.

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