Energia que vem da casca

 Energia que vem da casca

Adenor Franzner: na mão direita amostra de sílica e na esquerda a cinza que sobra da usina

Derivado evolui de lixo a fonte de geração de energia.

No Rio Grande do Sul, a casca de arroz deixou de ser um problema ambiental para se tornar fonte de renda e energia em usinas de biomassa. A queima desse subproduto para geração de energia elétrica é cada vez mais presente na cadeia produtiva, chamando atenção dos países desenvolvidos que pagam prêmios (crédito de carbono) para empresas que investem nesse tipo de projeto. As indústrias que adotaram o sistema apontam ganhos ambientais, economia com energia elétrica e diversificação das receitas. 

A Urbano Agroindustrial, de São Gabriel (RS), foi pioneira no Brasil com a implantação em novembro de 1995 de uma usina de 2,2 megawatts que usa a casca de arroz. Segundo Adenor Franzner, diretor da Urbano, os planos futuros são de aproveitar ainda mais esse produto com a extração da sílica, que é usada para fabricação de cimento, componentes da computação e até cosméticos. O Rio Grande do Sul tem atualmente quatro usinas de biomassa em funcionamento e pelo menos nove projetos em estudos ou em fase de construção. Uma usina de biomassa segue os princípios de qualquer termelétrica, onde a energia térmica é convertida em eletricidade através de turbinas e geradores.

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