Estamos ficando mais gordos

“… A retomada do consumo destes dois grãos pode ser a chave para reverter a escalada da obesidade
no país”.
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O arroz é um alimento básico para mais da metade da população mundial. Entre as culturas que têm dietas à base do cereal, especialmente na Ásia, as taxas de obesidade são geralmente baixas. Estudos recentes conduzidos por importantes instituições de pesquisa dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Japão e Brasil apontam para o crescimento alarmante da obesidade no mundo.

No Brasil, dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao longo dos últimos 10 anos mostram que mais da metade da população do país está acima do peso, e os índices de obesidade tendem a crescer. O tema é de extremo interesse para a cadeia produtiva do arroz (e também do feijão) por várias razões, que são abordadas em nossa reportagem de capa. A famosa mistura arroz e feijão constitui a base da dieta da população brasileira por serem alimentos seguros e de baixo custo. Porém, seu consumo vem decrescendo gradativamente e sendo substituído por produtos industrializados de rápido preparo.

Entretanto, é interessante observar que este avanço da obesidade no Brasil também pode estar diretamente ligado à queda na preferência destes dois cereais por parte da população, argumento que reforça a importância das campanhas de incentivo e de valorização do consumo para ambos os grãos.

Até porque, o tão apregoado mito de que o arroz engorda é, na verdade, uma falácia. Na verdade, a retomada do consumo destes dois grãos pode ser a chave para reverter a escalada da obesidade no país. Uma escalada que em nível mundial já ganha contornos de epidemia.

Boa leitura!

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