Expoarroz se diz a maior feira orizícola

 Expoarroz se diz a maior feira orizícola

Luís Silva entre os 4 ex-presidentes vivos da Fenarroz: Armando Fagundes, Nelson Schirmer, Razzera e Ilmo Pfüller

Entretanto, é a Fenarroz que detém o título com certificação da Food and Agriculture Organization.

A Exposição Internacional do Arroz (Expoarroz), de Pelotas, principal concorrente da Fenarroz, encerrou sua segunda edição se dizendo a maior feira do setor orizícola do Rio Grande do Sul e um dos maiores eventos envolvendo a cadeia produtiva do arroz na América Latina. Estes dados utilizados em propagandas da Expoarroz são contestados pelo novo presidente da Fenarroz, o empresário Luís Alberto Silva.

“A Fenarroz é a maior feira orizícola das Américas e a segunda maior do mundo. Estas informações não são das nossas cabeças, mas da Food and Agriculture Organization (FAO), setor da Organização das Nações Unidas que nos confere este título com base nos números de expositores, visitantes, negócios e tecnologias apresentadas”, destaca Luís Silva. “O título oficial, conferido pela FAO, é da Fenarroz e ninguém mais leva”, acrescenta.

O presidente da Expoarroz, Fernando Estima, evita conflitos com a feira de Cachoeira do Sul. “A Expoarroz é a maior feira do estado exclusiva ao setor orizícola. Já a Fenarroz é a maior feira misturada com festa”, esclarece. “Não queremos disputar nada com a Fenarroz. Ao contrário, temos uma proposta de união. Nossa ideia é a Expoarroz colocar um estande na Fenarroz e vice-versa”, acrescenta. Estima pretende agendar uma reunião com Luís Silva para discutir esta possibilidade. “Na primeira Expoarroz, em 2009, nós já tínhamos tentado esta parceria, mas na época a Fenarroz não aceitou”, afirma.

DESAFIO – Para Estima, se a Fenarroz não quiser perder espaço para o evento orizícola de Pelotas, a feira precisa de uma reengenharia. Na lista de dicas dele estão a redução do total de dias do evento (que deve ser no máximo quatro) e exclusão da festa, tornando-se uma exposição voltada somente para negócios. “Nem os expositores e nem os compradores gostam de um evento lotado de populares que nada têm a ver com a orizicultura”, analisa. Ele completa: “A festa deve ser feita em outra data, e não junto com a feira”.

TRÊS PERGUNTAS PARA

Érico Razzera, presidente das últimas quatro edições da Fenarroz

O que foi o melhor que o senhor fez pela Fenarroz?
“O melhor foi conseguir dar continuidade a um trabalho sério desenvolvido pelos ex-presidentes, consolidando e fazendo crescer a Fenarroz. Não cito nenhuma ação específica, pois cada coisa que fiz, por menor que tenha sido, foi importante para a feira”.

O senhor se arrepende de alguma coisa feita no período de presidente da Fenarroz?
“Não. Creio que fiz o melhor pela Fenarroz, trabalho que certamente terá continuidade na gestão de Luís Silva. Ele sempre foi um excelente companheiro de executiva e está mais do que bem preparado para o cargo de presidente. Eu não quero mais integrar a executiva da Fenarroz. Vou deixar espaço para novas lideranças e novas ideias”.

A Fenarroz lhe deixou algum prejuízo familiar ou profissional?
“Não. Sempre tive o apoio da minha esposa e dos meus pais. A minha esposa me acompanhava nos compromissos da Fenarroz. Já o meu pai (falecido) segurava as pontas para mim na firma (empresa São João). Quando eu não podia trabalhar por causa de compromissos, o pai tomava conta do meu serviço. Mas eu sempre separei a Fenarroz da São João. Passei muitas madrugadas na firma recuperando o período que não tinha ido trabalhar de dia”.

PARA SABER MAIS
Luís Silva anuncia sete reconduções

O novo presidente da Fenarroz, Luís Silva, quer a executiva de seu antecessor, Érico Razzera, ao seu lado. Dos cerca de 20 integrantes, sete já aceitaram ser reconduzidos. “Estou fazendo os contatos e confio no trabalho daqueles que estiveram comigo nas últimas edições da feira, quando eu fui vice-presidente geral”, destaca Silva. Ele pretende completar sua executiva até o final deste mês. Confira quem já está na executiva de Luís Silva:
> Vice-presidente de indústria e comércio – Orlando Thoma, empresário
> Vice-presidente social e cultural – Mariele Schiefelbein, empresária
> Vice-presidente de patrimônio e construções – Dinho Schiefelbein, engenheiro civil
> Vice-presidente de segurança – Francisco de Paula Vargas, comandante da Brigada Militar
> Assessor jurídico – Nilton Santos, advogado
> Assessor de divulgação – Macarrão Moraes, publicitário
> Diretor de finanças – João Roberto Hoerbe, contador

1 Comentário

  • ESPERO QUE SE CONSIGA ALGO CONCRETO PARA A CLASSE ARROZEIRA, E NÃO SO FESTA E COMILANÇA, POIS ESTE ANO, NADA TEMOS A COMEMORAR, E SIM REINVINDICAR EM TERMOS DE PREÇO BAIXO, ABANDONO TOTAL DOS ORGÃOS RESPONSAVEIS, ETC… TEMOS QUE DESTA FEIRA SAIR COM ALGO IMPORTANTE DECIDIDO , PARA OS PROXIMOS ANOS EM TERMOS DE ARROZ, PRODUÇÃO, AREA PLANTADA, OPÇÕES DE NEGOCIOS PARA O PRODUTO, ETC….. VAMOS VER.

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