Exportações mundiais deverão diminuir em 2007

Para 2007 estão sendo esperados aumentos significativos na produção, principalmente porque os produtores da China e da Índia, os dois maiores produtores mundiais, estão cada vez mais interessados na utilização de sementes com maior potencial produtivo.

Conforme foi divulgado pela FAO, a produção mundial de arroz terá aumentado 1% em 2006, atingindo o volume recorde de 635 milhões de toneladas, contra 630 milhões de toneladas produzidas em 2005. Para 2007 estão sendo esperados aumentos significativos na produção, principalmente porque os produtores da China e da Índia, os dois maiores produtores mundiais, estão cada vez mais interessados na utilização de sementes com maior potencial produtivo.

Outra oportunidade para o aumento da produção é com o uso da biotecnologia. Os estoques mundiais deverão se estabilizar em torno de 100 milhões de toneladas, embora hoje se encontrem nos níveis mais baixos dos últimos 25 anos.

O comércio mundial em 2006 deverá movimentar 28,5 milhões de toneladas, contra um volume recorde de 29,4 milhões de toneladas transacionado em 2005. O aumento da produção em vários países importadores, seja pelo aumento da área cultivada em alguns, seja pelo aumento da produtividade em outros, foi a causa principal da queda do cereal no comércio mundial no ano passado, mesmo que a oferta dos grandes exportadores possa apresentar pequeno aumento em 2006/2007. Com isso, pode-se prever que os preços mundiais devam permanecer firmes nos próximos meses.

As importações brasileiras de arroz em 2005 totalizaram 129,5 milhões de dólares pela aquisição de 532.504 toneladas do produto, sendo 91,5% de arroz beneficiado, 8,3% de arroz em casca e 0,2% de arroz partido ou quirera. O maior fornecedor foi o Uruguai, que nos vendeu 260.155 toneladas, seguido pela Argentina, com 228.803 toneladas. Com menor participação, exportaram para o Brasil, em 2005, o Paraguai, os Estados Unidos e a Tailândia.

O plantio da safra 2006/07 já foi concluído em Santa Catarina e as condições das lavouras, em estado vegetativo, são as melhores possíveis.

O mercado nacional segue fraco nas principais praças de comercialização do País. São poucos os negócios realizados. As indústrias iniciaram a semana pagando menos que na da semana passada no Rio Grande do Sul.

Em Santa Catarina, a situação de mercado é bastante semelhante , apresentando pequeno recuo dos preços na região Sul do Estado e estabilidade nas regiões de Jaraguá do Sul e Vale do Itajaí.

O restante do País apresenta estagnação do mercado, com preços firmes, porém sem realização de negócios. Os preços médios recebidos pelos produtores pela saca de 50 kg, na semana e no comparativo com os últimos dois meses, foram os seguintes:

PRAÇAS 29/09/06 31/10/06 29/11/06

Rio do Sul 18,50 20,00 22,00
Jaraguá do Sul 19,00 22,00 22,00
Sul do Estado 20,50 22,00 24,00

Fonte: Epagri/Icepa

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