FAO adverte para falta de arroz no mundo

Evento em Roma marcou a posição da ONU/FAO com relação à cultura arrozeira no mundo. Brasileiros estiveram presentes.

Em uma conferência dedicada à orizicultura encerrada ontem, em Roma, a Organização Mundial de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas (FAO) advertiu que nem tudo vai bem no mundo do arroz. Com um crescimento de produção de arroz menor do que o da população mundial, a intensificação do cultivo sustentável econômica e ambientalmente é essencial para a segurança alimentar do mundo, afirmou o diretor-geral da FAO Jacques Diouf. Ele cita que as situações mais preocupantes são da Ásia e da Africa.

Um aumento de área, produtividade e a valorização do cereal são considerados vitais para um futuro próximo, de 25 anos, para sustentar o mundo. A escassez de recursos naturais, como água na China, terras no Japão e condições de clima na África, acenam com a necessidade de desenvolvimento de tecnologias que vençam obstáculos, favorecendo a produtividade sob condições inóspitas, e o aumento de produção em regiões como a América Latina.

O presidente do IRGA, Pery Sperotto Coelho, a pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão, Beatriz Silveira, e o consultor da FAO, Elcio Guimarães, participaram do evento. A comitiva brasileira foi representativa.

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