Federarroz debate crédito, exportações e mercado interno com o Governo Federal
(Por Nestor Tipa Jr, Federarroz) A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) teve uma agenda movimentada esta semana em Brasília (DF) com reuniões nos Ministérios da Agricultura e da Economia, assim como na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No Ministério da Agricultura o destaque foi uma reunião com o secretário de Política Agrícola, Guilherme Bastos, onde foram debatidas questões de mercado interno e também de mercado externo e, principalmente, abertura de novos mercados.
Segundo o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, também no Ministério da Agricultura foi tratado na Secretaria de Relações Internacionais (SRI) sobre alguns entraves com relação à impostos para exportação de arroz ao México e a dificuldade que se tem hoje em função da não existência de cotas por parte daquele país para isenção da tarifa para o arroz com casca.
O dirigente lembra também que, em reunião com o diretor Wilson Araújo, foram tratadas questões como mercado e crédito. “Tratamos principalmente da preocupação com relação ao mercado interno e também as questões relativas à crédito e à necessidade urgente de resolução da questão do custeio, para que tenhamos o quanto antes a liberação dos pré-custeio e custeio, e também da solução do recurso obrigatório que seria a equalização dos juros por parte do governo, que deve ser votado na Câmara”, destaca.
No Ministério da Economia, a pauta com o diretor Rogério Boueri foi sobre as diferenças tributárias entre os Estados e o quanto isto tira a competitividade da indústria gaúcha. Já na Conab, questões relativas ao preço mínimo do arroz que sofrerá reajuste no próximo Plano Safra e também a preocupação com relação às questões do aumento do custo de produção que está praticamente inviabilizando a cultura para a próxima safra.
5 Comentários
Só espero q a exportação de arroz seja em casca.
Isso Aluizio, manda arroz em casca para fora e junto com ele os empregos e a arrecadação que a indústrias geram ao beneficiar o arroz aqui na nossa terra, arrecadação gerada pelos subprodutos, empregos e etc.
É um pensamento de retrocesso.
O seu Paulo entende de tudo sempre mandando contra os produtores.
Digo o mesmo Seu Paulo… A Camil importou 500.000 toneladas de arroz da Argentina e do Paraguai! Deixou de gerar renda para os produtores do Brasil, ao mesmo tempo que milhares de empregados nas lavouras serão demitidos porque o arroz não vale nada! O negócio é ajudar as Tradings e mandar casca mesmo!!! A industria não está nem aí para o produtor!
Esse seu Paulo é uma piada , olha o Uruguai que tem uma lei que não pode exportar em casca , as indústrias de lá pagam 12 dólares e o produtor deixa de vender a 15 em casca , está aí o resultado que a própria Planeta arroz divulgou , exportamos 450 mil toneladas no primeiro trimestre mas como não foi em casca o arroz não vale nada aqui pois as indústrias não tem concorrência com o porto .
Está aí a soja que depois da lei Kandir os produtores conseguiram exportar direto e a área e a produção dobrou , gerando impostos para os Estados que arrecadam na venda de fertilizantes e todos os insumos que compõem o custo da lavoura , se ainda tivessemos vendendo para as indústrias nacionais atrasadas e arcaicas estaríamos produzindo no máximo 50 milhões de toneladas