Força aérea

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Drone na lavoura é uma tendência natural do desenvolvimento

Cooperja e Agrize apresentam oportunidade de maior rentabilidade
através do uso de
drones na lavoura.

 A Cooperativa Agroindustrial de Jacinto Machado, em Santa Catarina, se uniu à Agrize, startup que atua com o serviço de proteção de cultivos, para oferecer o serviço de pulverização agrícola por meio de aeronaves remotamente pilotadas, os populares drones, aos seus associados. A novidade foi apresentada em dezembro, em evento realizado no Campo Demonstrativo Cooperja (CDC). A Cooperja é reconhecida pelas suas iniciativas e o compromisso de levar as melhores soluções tecnológicas aos seus associados. A essência de pioneirismo da cooperativa, que se manteve durante os seus 50 anos de história, se renova com mais esse passo rumo à Agricultura 4.0.

O presidente da cooperativa, Vanir Zanatta, diz que há alguns anos a cooperativa vem se preocupando em conhecer e trazer as novas tecnologias para o agricultor. “É o caminho, é o nosso objetivo, é a nossa responsabilidade de não deixar os produtores ficarem parados no tempo, trazê-los conosco, incentivando para o uso de tecnologias novas e buscando com isso diminuir a exposição deles aos defensivos, melhorar a precisão das aplicações, reduzir custos e aumentar a sua rentabilidade”, observa.

Com pouco mais de três anos de existência, a Agrize vem desempenhando papel importante no cenário da inovação no norte de Santa Catarina. Junto à Epagri, desenvolve um trabalho intenso de pesquisas e validações, a fim de estabelecer parâmetros para a pulverização em diferentes tipos de cultura, visto que ainda existem poucas empresas no Brasil – e no mundo – que utilizam tecnologias habilitadas por drones para esse tipo de operação. Junto a outras agtechs – como são chamadas as startups que desenvolvem soluções voltadas para o universo agrícola –, a Agrize busca disponibilizar um serviço que gera mais efetividade nas aplicações e bem-estar ao produtor rural.

Igor Luduwichack da Silva, diretor executivo da startup, acredita que a inauguração da unidade piloto, gera também nova fase para a agricultura familiar catarinense, que passa a contar com tecnologia de ponta nas suas atividades.

Jonas Acordi, produtor de arroz de Sombrio, considera que a aplicação de defensivos com drones não tem pontos negativos. “Tem que ver apenas os custos, porque de resto está aprovado. A forma de aplicação é muito boa e o serviço fica bem feito”. A Unidade Piloto de Pulverização com Drones estará localizada nas proximidades do setor técnico da Cooperja, em Jacinto Machado. Os produtores interessados devem procurar seus consultores técnicos, que poderão passar mais informações sobre o agendamento do serviço.

 

FIQUE DE OLHO

O uso de drones pode dar um retorno de 15% a 20% no aumento da produtividade, além de ter características que permitem combater problemas específicos, pontuais, localizados e ameaças apenas no foco. Uma vez diagnosticado algum problema com pragas ou doença, por exemplo, se consegue fazer o levantamento, quantificar a praga ou doença e qualificar o potencial de destruição dela antes que se alastre e cause mais prejuízos. Outro benefício é a redução da exposição do agricultor na aplicação de defensivos, também redução de custos de mão de obra, eliminando os maquinários, e os desembolsos inerentes.

A agricultura de precisão com drones se baseia na captura de imagens aéreas de alta precisão, cobrindo centenas de hectares em um único voo, gerando um mapa com uma resolução e precisão muito superior do que as imagens que os satélites fornecem, com preço menor.

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