Governo cria Comitê para incentivar produção e comercialização do arroz

Com a integração de setores públicos e privados, o AP/Arroz vai atuar estrategicamente em favor do desenvolvimento de regiões de produção primária do arroz e do aumento da comercialização do produto gaúcho.

O governador Germano Rigotto assinou, hoje (10), em ato realizado no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini, decreto criando o Comitê Gestor dos Arranjos Produtivos do Arroz do Estado do Rio Grande do Sul (AP/Arroz-RS), que tem como meta a expansão da cadeia produtiva, com investimentos na diferenciação e na diversificação do cultivo de derivados do cereal.

Também fazem parte do projeto a geração de energia e sílica industrial a partir da casca do arroz e a conquista de novos mercados para produtos gaúchos, no Brasil e no exterior. . O Comitê Gestor, presidido pelo governador e integrado por 50 entidades, já havia sido lançado na abertura da 16° Colheita do Arroz, em Itaqui, no último dia 5 de março.

Ao assinar o decreto, Rigotto observou que a iniciativa se consolida em um momento de preocupações para o setor orizícola, não pela quebra ou perdas de produção, mas pelos preços de comercialização do arroz, que estão abaixo do custeio.

O governador lembrou também que 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul vem da orizicultura, praticada em 138 municípios, e defendeu a necessidade de políticas públicas federais em benefício do setor. Para Rigotto, é importante que produtores e indústrias estejam cada vez mais integrados. Além disso, destacou o apoio do Estado à orizicultura e defendeu investimentos em pesquisas e em tecnologia para o desenvolvimento da produção de arroz e de derivados.

– Esta é a razão do surgimento do Comitê Gestor, com vistas tanto ao mercado interno como externo – afirmou, referindo-se ainda à campanha do Governo do Estado, em parceria com o Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), para estimular o aumento do consumo do cereal. Atualmente, os gaúchos comem, em média, 17 quilos per capita/ano. No Brasil, a média é de 35 quilos per capita/ano. Com a campanha, é esperado um crescimento de pelo menos 500 mil toneladas.

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