Governo Federal monta operação para comprar arroz no sul
Os arrozeiros poderão vender ao governo até o limite de 2.500 sacos de 50 quilos, do arroz tipo 1, com 58% de grãos inteiros ao preço mínimo de R$ 20,00.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai começar esta semana uma operação para compra direta de arroz junto aos produtores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Governo está destinando para o início dessas aquisições R$ 20 milhões, sendo R$ 16 milhões para os gaúchos e R$ 4 milhões para os catarinenses.
Os arrozeiros poderão vender ao governo até o limite de 2.500 sacos de 50 quilos, do arroz tipo 1, com 58% de grãos inteiros ao preço mínimo de R$ 20,00. Para tipos diferentes, será utilizada a tabela de ágio e deságio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM)
Com a montagem dessas Aquisições do Governo Federal (AGF), o Governo suspenderá os leilões de opção tanto pública quanto privada, explicou o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos. Segundo ele, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela operação, vai ser ágil no atendimento dos produtores e suas cooperativas.
Até o momento, já foram comercializadas 350 mil t de opção pública e 286,2 mil da privada. Também foram adquiridas 79 mil t de arroz no RS, SC e em MT, RO e TO.
AGF
Consiste na venda, pura e simples, da produção ao Governo. Seu objetivo, neste caso, é garantir o Preço Mínimo para os arrozeiros a fim de manter o nível de renda dos produtores. Por meio deste instrumento, a Conab adquire os excedentes em anos de safras abundantes para posterior retorno ao mercado em anos de escassez. Funciona, assim, como um mecanismo de equilíbrio entre oferta e demanda de uma safra para outra ora atendendo aos produtores ora aos consumidores.