Grupo Arns conquista Selo Ambiental do Irga pelo 16º ano
(Por Cíntia Marchi, Moglia) Referência na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul pela adoção de um sistema de produção agrícola sustentável, o Grupo Arns recebeu nesta quarta-feira (3/9), durante a 48ª Expointer, em Esteio, o Selo Ambiental da Lavoura de Arroz Irrigado, concedido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A certificação, que contemplou 113 propriedades arrozeiras, foi entregue pelo governador Eduardo Leite ao diretor presidente do grupo, Werner Arns;É o 16º ano consecutivo em que a empresa conquista o Selo, estando sempre na listagem das propriedades agraciadas. Lançada em 2008/2009, a certificação reconhece propriedades que cultivam arroz de maneira ambientalmente e socialmente responsável, promovendo a valorização do alimento produzido em solo gaúcho.

“Desde o início da instituição do Selo Ambiental, buscamos participar por entender que esse programa do Irga converge com a cultura da nossa empresa, que é produzir com respeito ao meio ambiente e às pessoas, gerando sempre grãos e sementes de qualidade. A certificação também é muito importante porque valida a origem idônea da nossa produção”, enfatiza Werner Arns, que desde a década de 1970 trabalha com a cultura do arroz em Uruguaiana.
A partir da safra 2024/2025, o Selo apresentou novidades, classificando os empreendimentos rurais participantes nas categorias Ouro e Prata. Os produtores de arroz certificados nestas duas modalidades ficam autorizados a participar do edital que prevê pagamentos por serviços ambientais. No evento, o governador anunciou a disponibilização de R$ 6 milhões para o edital de 2025, como forma de valorizar as propriedades arrozeiras sustentáveis.
Para obter o Selo Ambiental, que é uma certificação reconhecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os empreendimentos rurais precisam se inscrever anualmente no programa. Por meio de vistorias técnicas e análise documental são avaliados aspectos como planejamento da produção e gestão do estabelecimento rural; boas práticas de manejo na orizicultura; eficiência do uso da terra; cumprimento da legislação ambiental e trabalhista; nutrição de plantas, fertilidade e conservação do solo; uso racional e qualidade da água; uso correto de insumos e manejo integrado de pragas; práticas de colheita, pós-colheita, armazenamento e transporte.
Uma vez certificadas, as propriedades podem usar o Selo em embalagens, notas fiscais e correspondências do produtor ou empresa agrícola durante a safra para a qual foi concedido.


