Híbrido dobra área no Brasil

 Híbrido dobra área no Brasil

Ritter: o híbrido da RiceTec não pára de crescer no Brasil

RiceTec lançará nova variedade no sistema Clearfield
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O Brasil dobrou a área plantada de arroz híbrido para a safra 2006/2007. Pioneira e líder na produção de arroz híbrido no Brasil, a empresa Rice Tec forneceu sementes para cerca de nove mil hectares de lavouras, principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Argentina e Uruguai, além dos estados do Mato Grosso do Sul e Tocantins, são outros importantes mercados do arroz híbrido, cuja área ainda não está contabilizada. O diretor da RiceTec para o Mercosul, Markus Ritter, explicou que o andamento inicial da safra está superando as expectativas da empresa. “O clima vem ajudando e as chuvas começam a se tornar mais regulares, assegurando uma boa condição futura de irrigação”, explica.

Segundo ele, o alto potencial produtivo do híbrido é um diferencial que atrai os produtores, mas os resultados do rendimento industrial também estão sendo muito favoráveis à rápida propagação dessa tecnologia no Rio Grande do Sul. A demanda é tão grande que a expectativa para a safra 2007/2008 é que seja alcançada uma área entre 15 mil e 20 mil hectares. “Estamos ampliando a produção de sementes para atender a toda essa demanda”, explica.

TECNOLOGIA – O híbrido Avaxi é o mais plantado no Brasil, correspondendo a 60% da área (em torno de cinco mil hectares), seguido pelas variedades Tiba e Ecco CL, para o sistema Clearfield. A grande novidade da RiceTec para a safra 2007/2008 será o lançamento também do Avaxi CL, cuja produção de sementes está sendo ampliada nesta safra. “Os resultados estão sendo muito bons, e para a próxima safra poder emos disponibilizar mais essa alternativa para os produtores”, informa Ritter.

Questão básica
O Mato Grosso e os demais estados do centro-oeste brasileiro precisarão esperar mais um pouco para contar com sementes híbridas da RiceTec. O desenvolvimento de cultivares híbridas de arroz para terras altas ainda vai demandar pelo menos mais dois anos de pesquisas e testes. “Mas está entre as prioridades da RiceTec”, garantiu Ritter.

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