Hora de colher os frutos

O ano comercial 2012/13, no Brasil, promete um cenário mais otimista aos produtores de arroz, com recuperação de preços e a possibilidade de, diante de uma boa comercialização, reduzir ou zerar os déficits de 2011/12 para a maior parte. Aqueles produtores que ainda têm acesso aos créditos e mecanismos de comercialização certamente colherão lucros – o objetivo desta e de qualquer atividade comercial – poderão reinvestir parte do lucro em suas estruturas, aprimorar seus sistemas de produção e armazenagem e garantir maior capacidade de competir no mercado em anos difíceis, como 2011.

Mas este cenário não são “favas contadas” e é preciso que o arrozeiro esteja alerta aos sinais do mercado. É preciso que os mecanismos de comercialização do governo realmente cumpram seu papel, bem como é necessário que a cadeia produtiva alcance patamares de competitividade. As sinalizações de que o governo federal investirá na comercialização, manterá o apoio, ainda que indireto, à exportação e de que poderá estabelecer quotas de importação do arroz do Mercosul são sinais fortes de preços em recuperação. O câmbio também ajuda, com a exportação nacional alcançando médias elevadas.

Em seu lugar, o arrozeiro tem que tratar de escolher o melhor momento de vender seu produto, buscando uma média de comercialização que cubra seus custos de produção e lhe garanta a sobrevivência e condições de tocar com eficiência a próxima lavoura. Nos últimos anos, crise após crise, o orizicultor aprendeu muito sobre mercado. À força, mas aprendeu. Agora, é o momento de usar toda esta experiência, não esquecer dos anos difíceis e aplicar as lições que o mercado ensina.

Nesta edição, Planeta Arroz aborda este e muitos outros assuntos de interesse da cadeia produtiva.

Boa leitura!

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