Índia mantém liderança mundial

 Índia mantém  liderança mundial

Ásia espera preços mais baixos em 2016

Ásia prevê menor preço e desova de estoques mundiais em 2016/17
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 O mercado mundial registrou queda de 11% nos preços para o arroz ao longo de 2015 com relação a 2014, chegando ao menor patamar desde 2008, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). A previsão é de que os preços do arroz longo fino e do grão curto continuarão em queda no mercado mundial em 2016 apesar de um leve aumento na demanda nos países atingidos pelas secas. Em compensação, os grãos aromáticos e dirigidos a nichos de mercado, casos do basmati, jasmine e arbórios, devem valorizar.

No ano passado a Índia consolidou o papel de maior exportador mundial de arroz, embarcando 10,23 milhões de toneladas (casca), enquanto os tailandeses embarcaram 9,8 milhões de toneladas, acumulando queda de 10,8%. O presidente da Associação de Exportadores de Arroz da Tailândia (Trea), Charoen Laodhammatas, atribuiu a crise à contração da economia global, e entre os países compradores de arroz. A queda do preço do petróleo também afetou o poder de compra da Nigéria, Rússia e Venezuela. Os altos estoques mundiais, concentrados na Ásia, também ajudam a formar tal cenário.

Segundo a Trea, no final de janeiro de 2016 o arroz branco thai, com 5% de quebrados, era cotado entre 350-390 dólares por tonelada FOB, o menor preço em 10 anos. Para Laodhammatas, a expectativa é de que os preços tenham chegado ao fundo do poço e, com a estiagem de 2015/16 e o acordo para a Tailândia reduzir sua produção anual de 30 para 25 milhões de toneladas mais a venda governo a governo e o crédito especial ofertado aos clientes, em 2016 as cotações se recuperem.

A Trea projeta exportar 9 milhões de toneladas em 2016. Com a baixa das vendas de outros países, como a Índia, e a desvalorização do baht tailandês, que é cotado a 36 = 1 dólar, a Tailândia espera recuperar a liderança no comércio mundial. E considera o Brasil um cliente em potencial.

A Índia manteve o posto de maior exportador mesmo com o declínio de 7,3% em volumes e 18% em receitas. Em 2014 havia exportado 11,92 milhões de toneladas. O movimento mais fraco se deve à retração nas compras africanas. O Vietnã foi o terceiro exportador mundial, com 8,7 milhões de toneladas, enquanto a China continua a ser o número um em aquisições, com 3,5 milhões de toneladas, seguida da Nigéria, com 2,75 milhões.

Segundo a Vietnam Food Association, os estoques internacionais de 140 milhões de toneladas de arroz beneficiado, que equivalem a quatro meses de consumo mundial, manterão pressionadas as cotações, em especial na Ásia. Comunicado da entidade assegura que haverá boa demanda nos países importadores afetados pela seca, mas ao mesmo tempo a desvalorização das moedas da maior parte das nações, os grandes estoques e o enfraquecimento da economia mundial mantêm a tendência de valores declinantes.

1 Comentário

  • Boa tarde
    Vocês podem me enviar o preço pago na caça de arroz nos últimos 14 anos na região de Sinop e Sorriso e outras praças de Mato Grosso
    Obrigado

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