Indicador do arroz cai para o menor patamar dos últimos seis meses
Mesmo assim, as cotações atuais continuam bastante superiores à média dos últimos 15 anos, em termos reais.
Com o avanço da colheita e os ajustes nas paridades de importação e exportação, os preços do arroz em casca caíram para o menor patamar dos últimos seis meses. Mesmo assim, as cotações atuais continuam bastante superiores à média dos últimos 15 anos, em termos reais.
Nessa terça-feira (02), o Indicador do arroz em casca Esalq/Senar-RS (58% grãos inteiros, com pagamento à vista) fechou a R$ 85,45/saca de 50 kg, o menor valor diário desde 24 de agosto de 2020, quando fechou a R$ 84,52/sc.
Entre as duas últimas terças-feiras (23 de fevereiro e 2 de março), o Indicador Esalq/Senar-RS registrou queda de 1,5%, para R$ 85,45/sc de 50 kg no dia 2. Em fevereiro, a média mensal foi de R$ 88,08/sc, 2,66% menor que a de jan/21.
2 Comentários
Arroz baixando R$ 1,00 por dia em 20 dias estará valendo R$ 65. É só olhar o Cepea. Depois vão pedir prá importar. Enquanto isso as entidades quietinhas e quem deveria nos representar e brigar por nossos interesses não falam nadinha! E quando estiver R$ 120 logo ali adiante não vão falar nada para as importações! Não há representatividade! É uma vergonha! O arrozeiro segue desorganizado e desunido. Lei da oferta ou da procura o escambal. A industria tem pouquissimo arroz, mas mesmo assim vai conseguir baixar R$ 50 na safra! Vergonha! Cadê o amigo de Sao Lourenço que falava q o preço não baixaria de R$ 90. Fala agora! Cadê o de Caçapava do Sul? Fala agora!
Bem lembrado Flávio, falem os experts e os visionários que acham que a indústria e o varejo não estão sempre forçando os preços para baixo independente da falta de arroz em oferta.
Usam qualquer argumento, importação, colheita, uma pequena oferta por parte dos produtores, falsa queda no consumo ou qualquer obscenidade que lhes passem pela cabeça para arriar preços.
A conivência dos governos também não passa despercebida, pois a resistência em baixar impostos discrepantes salta aos olhos, e no conjunto indústria, varejo e governo formam o tripé da incoerência na formação de preços ao produtor e consumidor.!!!