Indústria pede liberação de estoques de arroz do governo

Medida serviria para equalizar oferta e neutralizar efeitos da exportação do produto em casca.

A indústria gaúcha de arroz encaminha nesta segunda-feira em Brasília (DF), durante reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz, e também junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) um pedido para que o governo federal intervenha no mercado brasileiro, liberando o cereal dos estoques públicos em leilões de oferta.

O pedido está baseado em duas questões polêmicas: em primeiro lugar, a equalização da oferta, uma vez que os preços internos da matéria prima estão altos (na faixa de R$ 37,00 ao produtor no RS) e o repasse deste valor não é aceito pelos varejistas.

A oferta interna também é restrita, pois os agricultores estão fracionando as vendas. Além disso, o Brasil se tornou um grande exportador de arroz em casca nos últimos meses.

Em 40 dias, cinco navios embarcaram 110 mil toneladas do cereal em casca em Rio Grande. Parte da indústria discorda dessa prática e entende que o governo federal deve criar medidas para restringir a venda de matéria-prima, pois o ideal é que haja o beneficiamento no Brasil, gerando renda e empregos no país. Mas, mesmo alguns dirigentes industriais entendem que o importante é que o Brasil exporte 1 milhão de toneladas de arroz, incluindo produto em casca, para manter preços estáveis e remuneradores no mercado interno.

A posição foi discutida na última quarta-feira, em reunião da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), no CTG José Bonifácio Gomes, em Cachoeira do Sul (RS), durante a programação da Feira Nacional do Arroz (Fenarroz). O setor produtivo ainda não de posicionou publicamente.

O governo federal dispõe de pouco mais de 600 mil toneladas de arroz em estoques reguladores para intervir no mercado se houver necessidade. Dentro da cadeia produtiva há segmentos que acreditam que uma intervenção de até 200 mil toneladas poderia acomodar as coisas ainda neste primeiro semestre do ano-safra, mas algumas lideranças consideram que fracionar a oferta enfraqueceria a posição do governo.

Com uma safra menor do que o esperado no Rio Grande do Sul (apesar dos números da Conab ainda não indicarem essa realidade) e a previsão de El Niño forte para a próxima safra, o governo pode perder poder de fogo com os estoques mais baixos.

De qualquer maneira, no Nordeste, a importação de arroz do Vietnã e da Tailândia por grandes redes varejistas e industriais está trazendo preocupações ao setor. E serve como limitador de teto para as indústrias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina naquele importante mercado.

35 Comentários

  • Mas já??? Mas o IRGA e a CONAB não disseram quem tinha sido colhido 12,5 milhões de toneladas de arroz??? Agora em junho começam os pagamentos dos custeios e finames nos Bancos e os produtores terão de ofertar arroz… O que quer a indústria:- tumultuar o mercado… Desde agora ??? Palhaçada isso sim… Com 500.000 toneladas… Dá não meus queridos… Bateu o desespero mesmo… E porquê??? Porquê a colheita foi um fracasso… Agora paguem os R$ 45 e vocês ainda encontrarão um pouquinho de arroz bom… Não adianta mascarar ou criar dados artificiais… A velha lei da oferta e da procura sempre dá as caras quando não tem produto!!! Aprendam a confiar na intuição e projeção dos produtores…

  • Em tempo: A FARSUL e a FEDERARROZ VÃO DEIXAR A INDÚSTRIA E O VAREJO DEITAR E ROLAR E TOMAR CONTA DO MERCADO DE ARROZ, TOMANDO AS DECISÕES E COLOCAR OS PREÇOS QUE LHES JULGAREM CONVENIENTES??? SE TIVESSE ARROZ DO MERCOSUL E O DÓLAR ESTIVESSE BAIXO ELES TERIAM PENA DOS PRODUTORES??? vamos abrir bem olhos pessoal… Estamos em ano de eleição e de olho em quem realmente nos representa… Não tem ninguém mais bobo!!!

  • VAI ENTRAR MUITO ARROZ DE FORA VIA NORDESTE ESTE ANO…PROBLEMA E O GOVERNO ZERAR ALIQUOTAS, PARA MANTER CESTA BASICA BAIXA…OS PROXIMOS MESES DIRÃO QUEM TEM MAIS PARA OFERECER….AGUARDAMOS…

  • Ora, ora… O varejo não aceita preços de R$ 37,00/sc e temos que restringir exportações em prol dos empregos na indústria nacional. Os referidos colegas da cadeia do arroz não manifestaram qualquer solidariedade com os produtores quando há poucos anos vendeu-se arroz a R$ 18,00/sc nem moveram uma palhinha de arroz para encontrar saídas como a exportação, arduamente garimpada por gente como o Juarez Petry. Agora esperneiam quando recém começamos a tirar o pé do barro? Como já disse outro missivista de Bagé, é no andar da carreta que as abóboras se ajeitam. Esperem o pagamento dos financiamentos para ver o mercado se ajeitar, sob pena de inviabilizarem a adimplência dos mesmos. Sds.

  • Das 600.000 mil ton. um terço está só papel é arroz fedorento, velho e corroído de gorgulho, mais casca que arroz, é bom que ofertem logo mais cedo do que nunca as mentiras da conab caíram por terra pois boa parte já foi ofertada e não houve interesse da industria devido a ” qualidade ” deste produto.

  • meus colegas produtores ainda não vi nada de anormal no preço do arroz pois com o custos cada vez mais alto ainda estamos vendendo barato o nosso produto pois deveria estar em r$ 45,00

  • Miguel Andre barbosa Da Silva…restringir exportações em prol dos empregos na indústria nacional? estará se referindo as importações, não é?

  • A situação do mercado do arroz para nós produtores está muito pior do que imaginamos. Tenho lavoura de arroz no maranhão, variedade do sul com boa qualidade, mesmo assim não consigo vender meu arroz, o mercado esta morto. A MAIOR INDUSTRIA DO ESTADO É A CAMIL QUE NÃO ESTA RECEBENDO ARROZ, POIS ESTA SUPER ABASTECIDA COM ARROZ DA TAILANDIA. O sul do brasil por enquando esta com o mercado aquecido, mas creio que logo que aproxima da eleição vai piorar. Com respeito a super safra da conab, eles estão corretos, pois estão contando com as importaçoes, que baterão recordes este ano.

  • ja tinha falado a semana pasada,agora ta ai a prova de q esses engenho sao tudo uma mafia ,vamo senta no produto e bota o preço,40 reais

  • Sr. Andre jose tessele, sente onde quizer, mas uma coisa eu lhe digo, não tem como a indústria pagar para o produtor o arroz em casa a R$ 40,00 e vender o beneficiado considerando um custo de R$ 34,00 a R$ 36,00, ou seja, perdendo de R$ 4,00 a R$ 6,00 por saco de arroz. Hoje estamos assim, existe 2 mercados, o do casca e o do beneficiado e a conta não esta fechando para nenhuma indústria, me corrijam se eu estiver errado. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Sr. PITARCO, me referi exatamente às exportações como ameaça ao emprego na indústria nacional, segundo o que ela própria alega, conforme matéria acima, pois ao se exportar arroz casca se subtrai matéria prima nacional dos engenhos locais. Reitero que esta alegação é feita pela indústria. Por outro lado, se os produtores não puderem exportar plenamente, como na falida Argentina, aí quem perderá empregos será o setor primário nacional. Sds.

  • Bueno, quando o arroz era vendido a R$ 18,00/sc há poucos anos e o custo era uns R$ 24,00/sc, o prejú era de R$ 6,00/sc, existia um mercado para o consumidor e outro para o produtor, a conta não fechava, me corrijam se eu estiver errado. Sds.

  • Caros colegas… já falei aqui e falo de novo… não tem essa de eleição segurar inflação se não tem produto… o dólar vai disparar de novo e nem arroz Tailandês vai entrar aqui a menos de R$ 42… o dólar está sendo mantido artificialmente e as reservas cambiais estão que nem os reservatórios de água em SP … lembrem a transição entre 2002 e 2003… o mercado fica instável e agitado… não adianta virem com esse blá blá blá de que não conseguem revender… As grandes indústrias, que ditam as regras, conseguem… Os preços devem ser formados de baixo para cima (já falei isso várias vezes)… É uma pena porque as pequenas e médias vão acabar sucumbindo… Não querem pagar R$ 37 porque o varejo ainda está abastecido com o arroz que compraram durante a colheita a R$ 30… Tem carioca e mineiro que já está correndo atrás de arroz… Se o povão vai comer ARROZ TIO RATOLINO não sei… E digo isso porque para o produtor não ter prejuízo tem que vender a R$ 42 no mínimo… Tudo está subindo novamente… adubo, uréia, herbicida, diesel… Deixem passar a eleição e vocês vão ver que os preços vão para as alturas… Trata-se uma questão de sobrevivência… Temos muitas dívidas a pagar com os bancos do período em que fomos obrigados a vender arroz a R$ 17… São 10 anos de parcelamentos… Mais Pesa, Securitização, Finames, etc. (até 2025)… A indústria e o varejo tem que entender que vivemos os riscos das interpéries dos El Nino e La Nina… Com relação a Tailândia não sei se o pessoal está sabendo mas a crise política naquele país levou a um golpe de estado e pelo que se fala, os militares que lá assumiram passarão a tratar a questão alimentar como estratégica… Restará o Vietnã no mercado… Isso se a China não engolir todo o arroz deles… Se estivesse tão fácil e tão bom importar não haveria a pressão interna por leilões!!!

  • Miguel André: uma correção – quem se empenhou e saiu por esse mundo como caixeiro viajante, buscando abrir exportações e realizando-as, há 6 -7 – 8 anos é meu irmão, também aqui de Tapes, Mario Petry de Souza.
    Felizmente, aprendemos que a saída é exportar, mas temos que evoluir como bloco MERCOSUL e passar a ser um MERCOSUL AGROEXPORTADOR, buscando vender os excedentes e elevar a TEC para o limite máximo, para manter nosso mercado para os produtores do bloco.

  • não somos contra o produtor ganhar, não somos contra o arroz melhor remunerado. ( arroz menos de 32-35 não da lucro para a indústria), mas hoje o que o Sr. Alexandre esta comentando esta corretíssimo, a conta não esta fechando, meu arroz mais caro na empresa foi pago a $ 33,50, não estou conseguindo repassar esse preço para os supermercados, imagine a $ 37,00. Sr. Flavio, sempre coloca posts bem elaborados e cheios de certa razão, mas se engana quando fala que é a grande indústria que dita o ritmo, quem dita o ritmo são as grandes redes varejistas, eles impõe preço, e não estão querendo pagar mais no arroz, ainda se encontra arroz de grandes lojas para o consumidor de 8,38 – até 7,98 ainda tem, que da 48,00 o fardo para o consumidor, se pagarmos 37,00 no arroz aino sul temos que vender para o supermercado a no mínimo 57,00-58,00, percebe a diferença exorbitante, o mercado menor fala para a cerealista que vai la no grande supermercado comprar da promoção pra revender e não compra da media indústria. épocas difíceis para as pequenas e medias industrias, e a maior parte de marcas que estragam o mercado vem ai do RGS, tentando abocanhar mercado paulista com carretas fechadas de arroz, dadas praticamente. Esse efeito faz com que tenhamos que pressionar os preços para poder competir. hoje vejo o seguinte: os supermercados tentando segurar muito, e os produtores segurando também, mais alguns dias e alguém vai ter que ceder, porque esta insustentável desse jeito, estamos trabalhando sem lucro desde novembro. ou o produtor cede e abaixo os preços ou os mercados vai ter que pagar mais caro.!! e sinceramente quero que os preços se sustentem, não quero vender meu arroz barato.!!

  • O consumidor dará a ultima palavra; e no momento tem sido mais para ” nao pago e vou substituir pelo que for possivel”. Se tiveram prejuizo por anos a fio agradeçam ao Lula.

  • Sr. João e Sr. Anderson, vejo que os produtores estão todos eufóricos e de certa forma olhando de cima para baixo para as indústrias, com um ar vingativo por estarem neste momento em uma posição mais confortável, mérito dos próprios produtores que a anos buscam alternativas para rentabilizar seus negócios, quanto a isso eu lhes dou os parabéns sem dúvida nenhuma. Mas esse fato não faz com que eu possa pagar R$ 40,00 no saco de arroz em casca e vender por R$ 33,50 ou R$ 34,00 beneficiado, repito a conta não fecha. Como disse o Sr. Anderson, agradeçam ao Lula, a Dilma e seus companheiros, pois com certeza eles vão fazer de tudo para segurar a alta do arroz em casca e assim segurar a alta nas gôndulas dos supermercados e as ações vão de intervenções do estoque público a incentivos a importações. Pessoal de indústrias, não se desesperem por que é como diz o ditado: “é no andar da carroça que as melancias se ageitam”. OLHO VIVO PESSOAL.

  • É no andar da carroça que as melancias se ajeitam, perfeito, mas se tem grande industria do sul pagam R$ 38,00 o saco, e indústria mineira ofertando R$ 39,00 aqui, que conversa é essa que não da para pagar R$ 37,00 ? como o mercado está abastecido e o varejo não aceita repasse de preço, grande parte de indústrias está trabalhando no vermelho ? estão conformadas em quebrarem ? esse papo tá muito mal explicado. Esqueceram que o arroz em 2003 chegou R$ 42,00 ? 11 anos atras, bateu uma forte amnésia nos srs. industriais ?

  • Mas esse pessoal da industria sao um bando de bunda mole, estao a alguns meses trabalhando no vermelho e ja estao apavoradas! Nos produtores trabalhamos a ceu aberto , e nos ultimos 20 anos em 70% do tempo trabalhamos no vermelho enfrentando todas sa adversidades climaticas e estamos vivos. convido voces da industria a fazer um pos-graduacao com quem realmente carrega esse pais nas costas. Abraco a todos valentes produtores!

  • muito boa sr. caio,falou pouco mas falou tudo

  • TENHO ARROZ TIPO 1 POR R$ 83,00 O SACO DE 60 KGS E NÃO ACHO COMPRADOR (DETALHE QUE JA ESTA COM 12% DE ICMS INCLUSO). .. MERCADO COMPLETAMENTE TRAVADO. VAMOS VER O QUE OS PROXIMOS MESES NOS AGUARDAM….FORÇA E FOCO.

  • recém agora que a indústria começou o chororo de ganho mas os produtores vem a anos falando que não matassem a galinha doe ovos de ouro da indústria pois iria diminuir o produto ofertado agora chegam no ponto que falávamos em dividir o lucro com o produtor agora se não pagarem pelo produto plantamos soja ,milho ate feijão pastagens pro gado tudo serve para diversificar então so que queremos e plantar arroz e ter lucro no minimo de 30% acima do preço de custo

  • Boa noite a todos.
    A situação do mercado de arroz para mim é muito clara. Grandes atacadistas “exigem” “enxoval” para lojas novas, aluguel de gôndola, blefam dizendo que o governo vai importar, que o governo vai vender, etc, etc…. A verdade é que precisam do NOSSO ARROZ para colocá-lo no fundo da loja para o consumidor comprar um monte de supérfluos caros até chegar no arroz, e quando chegam – é muito caro! Para resolver esta situação humilhante é muito fácil, e está na nossa mão: plantar no máximo 1.000.000 de hectares de arroz no RS, evoluir a soja na várzea para em torno de 600.000 hectares e armazenar nossa safra em casa. Entendo que a maioria das indústrias de arroz não são “inimigas” do produtor. Mas se sujeitam ao modo de operar dos grandes atacadistas. Por último, penso que PREÇO MÍNIMO DEVE SER EXTINTO!
    Abraço

  • 50 pau , é pouco , vendi 42 pila em 2003, temos atrazado mas temos indo neste bonde.

  • A conta de vender arroz abaixo de 40,00 também não fecha, custos sobem todos anos, tem industria de Pelotas pagando 40,00 por Puita e a exportação ta bombando tão vindo mais dois navios a 40-42, a industria que ta reclamando abra o olho, reveja custos, visite Pelotas e região pois as industrias estão pagando cada vez mais pelo arroz.
    Aos produtores temos que seguir nesta luta, diminuir área e aumentar soja que esta dando certo, não se assustem com arroz da Tailândia que além de caro é horroroso, sentem em cima menos de 40 é tacho.
    SOJA NA VARZEA NELES!!!

  • Sr. Alexandre Dutra, não sei como o Sr não tem vergonha de comentar alguma coisa aqui, antes o Sr falavam em arroz abaixo de 30,00 , todos produtores estão partindo pra soja pois arroz a 30 falta 10 pro produtor, suas análises são completamente furadas, OLHO VIVO. Quem muito quer nada tem, arroz barato só importado o nosso começa a partir de 40 e ainda temos soja pra vender se o Sr quiser comprar
    Para de chorar e paga 40-42 que leva.
    SOJA NA VARZEA NELES!!!

  • Sr. Antonio, o seu arroz tá barato, não sei como o senhor esta conseguindo chegar nesse preço, ainda mais aí na região de Camaquã, nem aqui na minha região eu consigo, que teoricamente o arroz é mais barato. Olha os milagreiros aí pessoal, depois vem aqui defender a bandeira de que o arroz tem que subir, mas nesse preço aí tá é puxando o mercado para baixo. Quanto ao comentário do SR. CAIO SEVERO LEMOS, devo perguntar se ele não é associado ou faz parte da diretoria da cooperativa essa que quebrou aí na sua região, a resposta dessa pergunta nos deixa bem claro quem são os bunda mole nessa história. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Senta o pêlo Sr. Diego Silva, o sr. esta muito nervoso, pessoal das indústrias fiquem calmos, logo logo vem a solução. OLHO VIVO PESSOAL

  • A solução da industria que acha o arroz a R$ 40,00 é caro, está escancarada, é o arroz importado da TAÍLANDIA, “excelente qualidade, barato e cheiroso”.

  • Estamos no mês 5 ainda sr Alexandre, só estou esperando o governo largar os estoques de arroz velho e ver o que acontece quando acabar … Arroz de fora pode vir mas como o Sr. falou antes, tem que ter preço pra sua industria não interessa se tem mijo de rato etc…
    As industrias da minha região não querem este tipo de arroz, querem QUALIDADE e quem tiver PUITA e afins com certeza vai romper a barreira dos 45
    SOJA NA VARZEA NELES!!!

  • Se a industria quer intervencao do governo e porque deve estar muito disesperada mesmo, e sera que o governo vai se arriscar a faze-lo antes das eleicoes, sim porque a maioria dos filhos de agricultoeres estudam na cidade o qual nao querem nem saber de seguir nossa profissao e sao bem esclarecidos. E a culpa nao e so desses governo agora porque nos anteriores sempre foi mema lenga-lenga,e muito mais culpa nossa pela competencia de termos produzido demais, mas enfim a solucao SOJA NA VARZEA NELES. Mesmo porque hoje o vermelho voltou com tudo e a tecnologia do ONLY ou QUIFIX hoje e uma utopia. Ate os demais herbicidas nao combatem nem um capim na nossa regiao, exeto dois herbicidas , isso se forem bem ministrados. Eu acho que as industrias nao cairam na real ainda, que se produz arroz a preco de ouro. Parem de explorarem o produtor e revejam seus custos ou pedem pro governo tirar os impostos. OU QUEM SABE NO CASO PETROBRAS ESTEJA LA A BUFUNFA PRA SOLUCIONAR NOSSOS PROBLEMAS. O QUE GERA INFLACAO NAO E NOSSO PRODUTO E SIM A CORRUPCAO QUE ATE RIMA MUITO BEM COM INFLACAO.

  • No MS a area de arroz irrigado caiu de 42000ha para 8000ha.A baixa rentabilidade quebrou varios produtores,outros tracaram soja no brejo e pastagens. A legislaçao Ambientalista tambem ajudou bastante pois ninguem consegue se regularizar,O icms incide sobre todos os insumos que precisamos para produzir e depois outra vez sobre o produto na venda final. A China começa a importar arroz , industrias, tratem de cuidar bem dos seus fornecedores, ao inves de pisar lhes o pescoço.

  • No MS a area de arroz irrigado caiu de 42000ha para 8000ha.A baixa rentabilidade quebrou varios produtores,outros tracaram soja no brejo e pastagens. A legislaçao Ambientalista tambem ajudou bastante pois ninguem consegue se regularizar,O icms incide sobre todos os insumos que precisamos para produzir e depois outra vez sobre o produto na venda final. A China começa a importar arroz , industrias, tratem de cuidar bem dos seus fornecedores, ao inves de pisar lhes o pescoço.

  • Senhores, acredito que este espaço seja para esclarecimentos e opiniões, mas não o vejo como um espaço para agressões e acusações. De tudo que tenho lido e fazendo uma análise totalmente imparcial, nessa história não vejo mocinhos nem bandidos. Todos estão inseridos no mesmo ciclo de orizicultura que começa com a plantação/colheita da matéria-prima; industrialização e comercialização. Sendo um ciclo, todas as partes estão interligados e automaticamente dependentes. Ao invés de ficarem se degladiando, acredito que todos os setores deveriam se unir e exigir dos governos medidas políticas que torne o “negócio” viável a todos e que proteja a todos de especulações pontuais. Unamos nossas forças para algo positivo como campanhas para o consumo do arroz, o qual está diminuindo ano a ano. Um pouco de conhecimento, discernimento e bom senso não fazem mal a ninguém. Um abraço a todos.

  • O produtor não digladia ninguém não!! Quem esta sendo digladiado a alguns anos somos nós, tabelas ilegais de classificação do nosso produto, preços combinados etc… Se abriu até uma CPI para averiguar o comportamento da industria no RS, o produtor esta apenas tentando sobreviver, criaram uma tabela ilegal? Vamos vender para o Porto de RG que é a oficial do governo, preços baixos na safra ? Vamos plantar soja e vender soja ao invés de arroz para não pressionar o mercado. O que tem de mal nisso?
    Quando alguma industria bater na minha porta e falar que vai operar com a tabela do governo e preços que sejam viáveis não tem porque não vender, outra coisa porque as industrias não se organizam com mercado futuro? Nos garantam preço na safra que garantimos produto e todo mundo fica feliz 😉

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