Instituto do Câncer Infantil realiza ação com servidores do Irga
Arancibia: fundamental o diagnóstico precoce
Criado em 1991, o Instituto do Câncer Infantil é uma organização sem fins lucrativos que atua para aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil.
O médico Alejandro Arancibia, com especialização em Pediatria, Hematologia e Cancerologia Infantil do Instituto do Câncer Infantil (ICI), realizou palestra aos servidores do Instituto Rio Grandense do Arroz sobre Prevenção ao Câncer Infantil.
O médico se reuniu com os servidores em dois momentos: pela manhã e à tarde, quando falou sobre o trabalho do Instituto e as formas de diagnóstico e tratamento da doença. Para o ICI, este mês a exemplo de outras iniciativas, é considerado o Setembro Dourado para conscientização do câncer infantojuvenil.
Segundo o médico, a incidência de câncer em crianças e adolescentes é rara quando comparado ao câncer em adultos. Cerca de 1% a 3% de todos os tipos de cânceres no mundo ocorrem na faixa etária pediátrica. A incidência do câncer infantil no mundo varia entre 30 e 300 casos novos por milhão.
No Brasil, a incidência estimada é de 154 casos novos por milhão e aproximadamente 12 mil devem ser diagnosticados em 2015, 500 deles no Rio Grande do Sul.
“Para diminuir a mortalidade é fundamental o diagnóstico precoce, então projetos que conscientizem sobre os sinais e sintomas do câncer em pediatria são importantes tanto para o pediatra quanto para a população em geral”, ressalta.
Segundo ele, o objetivo é desmistificar o câncer como uma doença incurável. “Hoje o câncer tem cura”. A sobrevida em cinco anos, em 1960 era de 28% e em 2014, é maior do que 70%.
Ele destacou a importância dos pais ou cuidadores das crianças estarem atentos aos sinais do câncer. A maioria dos sinais e sintomas do câncer infanto-juvenil são comuns a outras doenças não oncológicas e mais freqüentes, como febre, vômitos, constipação, tosse, dor óssea, dor de cabeça e gânglios (ínguas). “Isto dificulta e atrasa o diagnóstico e tratamento adequado”, diz.
É essencial que se contextualizem os achados clínicos com a idade, sexo, associação de sintomas e outros achados, para que se possa fazer uma suspeita correta e conduzir o caso de maneira rápida e eficaz.
É importante lembrar que só faz um diagnóstico de câncer quem pensa em câncer, ressalta. “Não há motivo para se ter medo de pensar em câncer já que a realidade mostra que, com diagnóstico, toda criança possui chance de cura, principalmente se realizado precocemente e tratado de maneira adequada”.
Após a palestra, as representantes do ICI colocaram à disposição dos interessados a camiseta da 22ª Corrida pela Vida, que ocorre no dia 15 de novembro, com largada às 9h, do Barra Shoping Sul. Mais informações sobre como adquirir a camiseta no site www.ici-rs.org.br.
Criado em 1991, o Instituto do Câncer Infantil é uma organização sem fins lucrativos que atua para aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil. Referência na assistência de crianças e adolescentes com câncer proporciona todo o auxílio necessário para a continuidade do tratamento.
Através do ICI, os pacientes contam com apoio pedagógico, psicológico, nutricional, odontológico, medicamentos e exames especiais. Suas famílias também recebem apoio assistencial com auxílios de vestuário, calçados e alimentos.
O ICI também desenvolve projetos de Pesquisas Científicas dedicados ao avanço de novos tratamentos para o câncer infantojuvenil.
