IRGA 68 ANOS

 IRGA 68 ANOS

Fischer: a história do Irga se confunde com a própria história da lavoura de arroz irrigado do Rio Grande do Sul

Foco na sustentabilidade
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Há 68 anos o Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) vem desempenhando papel fundamental na estruturação, desenvolvimento e susten-tabilidade da orizicultura no sul do país. A autarquia, criada em maio de 1940 e vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), tem na verdade sua origem no Sindicato Arrozeiro do RS, fundado em 1926. Uma história que, por sinal, teve início em 1906, com os primeiros esforços dos produtores gaúchos em torno da organização do setor. 

O instituto é considerado a primeira entidade de ponta no estado a ser criada para o desenvolvimento de um determinado produto do setor primário, sendo também referência em pesquisa científica e na implantação de tecnologias que revolucionaram as lavouras de arroz do Rio Grande do Sul. A expansão do cultivo e os ganhos de produtividade obtidos ao longo da metade sul do RS são um exemplo desse trabalho. 

Para o presidente do Irga, Maurício Fischer, a instituição vem cumprindo a sua missão, cujo foco é a garantia da sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz. Ele destaca o programa Arroz RS 2007/2010, que entrou em sua segunda fase em outubro do ano passado, com metas e objetivos ousados: aumentar a produtividade do arroz e fomentar a demanda interna, a exportação e diversificação do arroz como matéria-prima para outros produtos. “A meta para os próximos três anos é disponibilizar alimento de qualidade a preços competitivos à população brasileira”, explica Fischer. 

O programa prevê a produção de uma tonelada por hectare a mais durante os quatro anos da gestão, o que representaria uma produtividade próxima de 7,5 toneladas por hectare até 2010. Os resultados já podem ser contabilizados: nos últimos três anos a produtividade da lavoura de arroz aumentou de 5,3 mil quilos por hectare para 6,88 mil quilos por hectare. Na safra 2007/2008 os gaúchos conseguiram sete toneladas por hectare, quando a produção chegou a 7,5 milhões de toneladas, um recorde absoluto.

FIQUE DE OLHO 
Para Maurício Fischer, os 68 anos do Irga ganham um caráter especial em função da conjuntura internacional, que se mostra favorável ao arroz. “Pela primeira vez estamos comercializando uma safra acima dos custos de produção. As exportações começam a se ampliar e a se solidificar. O mercado externo passou a focar o RS como fornecedor de alimentos de qualidade para algumas regiões do mundo. Hoje temos um canal de exportação, através do terminal de Rio Grande da Cesa, atualmente em fase de conclusão e que foi um pleito do setor”, observa o presidente do Irga.

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