Irga inicia monitoramento de lavouras abastecidas pelos rios Ibicuí e Quaraí

Conforme o agrônomo do Irga, Gustavo Hernandes, duas propriedades serão monitoradas.

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) iniciou um trabalho inédito na Fronteira Oeste gaúcha para monitorar a qualidade e quantidade da água que entra e, posteriormente, sai da lavoura de arroz. O trabalho é realizado em lavouras situadas nas bacias do Ibicuí e do Quaraí, que abastecem áreas de arroz da maior região produtora do Estado. Conforme o agrônomo do Irga, Gustavo Hernandes, duas propriedades serão monitoradas.

O objetivo principal, segundo Hernandes, é avaliar os pontos positivos e negativos da utilização da água dos dois rios.

– A segunda fase do Programa Arroz RS contempla a sustentabilidade ambiental, e é isso que o Irga está buscando através do monitoramento das Bacias – frisou.

As lavouras estão situadas em Uruguaiana e Quaraí.

De acordo com a agrônoma do Irga, Vera Macedo, o Instituto já monitora a utilização da água na lavoura de arroz – quantidade e qualidade – nas Bacias dos Sinos e Gravataí. Na Estação Experimental do Irga, em Cachoeirinha, a água do Rio Gravataí é monitorada durante toda a safra. Outro exemplo é em Camaquã, onde um convênio entre Irga e Associação dos Usuários do Arroio Duro (AUD) permite o controle da qualidade da água utilizada na lavoura.

– Os rios recebem um grande aporte de dejetos urbanos e, quando a água é capitada, muito dos nutrientes são absorvidos pela lavoura – afirmou Vera. No retorno aos mananciais, a água tem menor concentração de nutrientes.

– A segunda fase do Programa Arroz RS contempla um projeto de tecnologias limpas, com a adoção de práticas de manejo que otimizem o uso de recursos naturais e dos insumos agrícolas para o aumento da produtividade – concluiu a agrônoma.

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